Mãe e filha seguem internadas após explosão e desabamento de casa no ES
Mirian teve 74% do corpo queimado e está intubada
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Duas das quatro pessoas resgatadas após a explosão e o desabamento de uma casa no bairro Barramares, em Vila Velha, seguem internadas. Mirian Henrique Cândido Ramos, de 42 anos, sofreu queimaduras e está intubada, enquanto que a filha Bianca, de 9 anos, segue recebendo medicação para dor.
O incidente aconteceu na manhã de sexta-feira (05) e a suspeita é de que a explosão, que resultou no desabamento da residência, tenha sido provocado por um vazamento de gás. O marido de Mirian, Glauber Ramos, de 41 anos, e a filha caçula do casal, Alice, de 2 anos, também ficaram feridos, porém já receberam alta.
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Glauber precisou levar 30 pontos na cabeça, enquanto que filha teve escoriações. Ele estava deitado com ela na cama, quando a explosão ocorreu e conseguiu proteger a menina, evitando que ela fosse atingida pelos escombros.
Em entrevista a TV Tribuna/SBT, ele relatou que a filha Bianca tinha previsão de receber alta médica na tarde deste sábado. Entretanto, a menina relatou que aos médicos que ainda sente dores na perna e a equipe decidiu mantê-la internada para receber medicação.
Bianca foi a última a ser retirada dos escombros. A perna dela ficou presa aos pedaços da casa e ela foi resgatada cerca de 1 hora depois do desabamento. Vizinhos usaram escoras de uma obra, que também foi ao chão com a explosão, para sustentar de forma temporária os escombros perto da menina.
Já Mirian sofreu queimaduras em 74% do corpo e o estado de saúde dela exige mais cuidados. Ela está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Jayme Santos Neves, na Serra, onde está intubada.
De acordo com Glauber, a mulher havia levantado para esquentar a mamadeira da filha mais nova, quando recebeu a maior onda de calor causada pela explosão, ao tentar acender a chama do fogão.
Glauber ainda alertou que vaquinhas online estão sendo criadas em nome da família, porém ele afirmou que não reconhece essas contas virtuais.
O laudo com a causa da explosão fica pronto em 20 dias, segundo o Corpo de Bombeiros.
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