Grande Vitória tem 4 mortes por dengue neste ano
Em todo o Espírito Santo, já foram registradas 12 mortes pela doença neste ano
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A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) registou 12 mortes por dengue no Espírito Santo até a manhã desta terça-feira (14). O subsecretário de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, informou que quatro dessas mortes foram registradas em cidades da Grande Vitória.
Em todo o ano passado, o Espírito Santo registrou seis mortes por conta da dengue, ou seja, em três meses, a quantidade de óbitos já é o dobro de todo ano passado.
Na Grande Vitória, foram registradas duas mortes pela doença em Vitória e outras duas na Serra. Até o momento, os demais municípios que compõem a região não têm óbitos causados pela dengue confirmados.
No Estado, todas as vítimas da dengue neste ano são adultos, segundo Reblin.
A cidade de Linhares, no Norte capixaba, é a que contabiliza a maior quantidade de vidas perdidas por conta da doença. São três pessoas que morreram vítimas da dengue.
Em Castelo, outras duas mortes foram registradas. Já Muqui, Muniz Freire e Governador Lindenberg relatam uma morte cada.
O subsecretário informa que há outras mortes ainda sob investigação.
Hidratação
O subsecretário de Vigilância em Saúde orienta que, em caso de sintomas de dengue, a pessoa deve se hidratar bastante e buscar o serviço de saúde para uma avaliação. "O que salva da dengue é a hidratação", informou ele.
No Estado, na última semana, foram registradas 7.979 notificações de casos da doença. Nesta semana, o número é de 2.538 notificações.
Reblin afirma que o Ministério da Saúde não providenciou o inseticida usado para o combate do mosquito causador da doença. O produto é usado nos carros de fumacê.
"Praticamente um ano antes que se fazem as compras. O Ministério da Saúde, que é o órgão responsável por isso, não providenciou em tempo hábil a aquisição do produto químico, o inseticida, para combater o mosquito adulto. O Ministério da Saúde está em tratativa para fazer a aquisição do produto e não sabemos quanto tempo isso deve levar. No momento, não tem no Brasil para o Sistema Único de Saúde recomendado e testado pelo Ministério da Saúde. Se algum estado faz a iniciativa de aquisição, é do produto que o ministério está recomendando", explicou Reblin.
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