X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Cidades

“Fui tratar herpes e descobri um câncer”, afirma servidor público

Leandro Barbarioli, de 44 anos, tenta se curar do linfoma não Hodgkin de células T periféricas, uma doença rara


Ouvir

Escute essa reportagem

Imagem ilustrativa da imagem “Fui tratar herpes e descobri um câncer”, afirma servidor público
Leandro Barbarioli passa por sessões de quimioterapia |  Foto: Reprodução/Redes Sociais

A vida do servidor público Leandro Barbarioli, de 44 anos, virou de cabeça para baixo no ano passado.

Ao longo de um tratamento contra a doença herpes zóster, que acarreta em lesões na pele, ele descobriu ser portador de um câncer raro chamado de linfoma não Hodgkin de células T periféricas.

Segundo o servidor, a enfermidade, popularmente conhecida como “cobreiro”, foi descoberta em fevereiro do ano passado. Seus machucados, localizados na região da cabeça eram um sofrimento.

“Os médicos ficaram tratando e queriam saber por que eu, tão jovem e praticante de esporte, estava com esse tipo de doença. Acabei ficando internado 30 dias e descobriram que era um sintoma. Desconfiavam que eu tinha algo no sangue e que era para procurar uma clínica para saber do que se tratava”, comentou.

Depois de mais consultas, um médico de São Paulo descobriu o câncer. “Para mim foi um susto enorme porque nunca tive nenhuma doença, sempre fui saudável, praticante de esportes. Fiquei muito assustado, pois tudo na minha vida ia mudar”, lamentou.

Entre os sintomas que tinha, afirmou serem dores no corpo, cãibras nas pernas e muita fraqueza. “Estava com raiva de mim mesmo porque não tinha força para ajudar ninguém”.

Em maio de 2023, ele iniciou sessões de quimioterapia. Posteriormente, passou por um transplante autólogo (ele mesmo foi seu doador) em dezembro. Em janeiro teve alta, porque houve a “pega” da medula óssea.

Transplante

Mas, em fevereiro deste ano, sua doença ressurgiu. Agora, ele precisa passar por sessões de quimioterapia novamente e deve fazer o transplante alogênico, em que a medula vem de outro doador.

Atualmente, Leandro está precisando de apoio: necessita de um doador de medula óssea compatível, de 18 a 35 anos. Além disso, a família do servidor mobilizou uma vaquinha que tem o objetivo de ajudar a custear as despesas com moradia, alimentação e transporte em São Paulo durante o tratamento.

No ano passado, o capixaba passou pelo tratamento no Espírito Santo, porém, como não deu certo, foi indicado a seguir com o processo no estado paulista. Hoje, faz seus acompanhamentos junto ao médico que descobriu seu câncer

Depoimento

A biologia da doença

Imagem ilustrativa da imagem “Fui tratar herpes e descobri um câncer”, afirma servidor público
|  Foto: Divulgação

“Quando a gente fala do linfoma de células T periférico, falamos de um grupo de linfomas. Mesmo considerados em grupo, são uma doença rara. São menos de 15% dos linfomas não Hodgkin. Por serem raros, temos certa limitação de saber o porquê eles se desenvolvem. Sabemos pouco sobre a biologia da doença. Existem fatores genéticos, imunológicos e ambientais.

Pessoas que são geneticamente pré-dispostas, ao entrarem em contato com determinados focos de ativação do sistema imunológico, podem desenvolver a doença”.

- Douglas Covre Stocco, hematologista


Fique por dentro

Vaquinha para custear despesas

- Linfoma não Hodgkin

O linfoma não Hodgkin (LNH) é um tipo de câncer que se origina nas células do sistema linfático (que faz parte do sistema imunológico) e se espalha de maneira não ordenada.

Há vários tipos diferentes de linfomas não Hodgkin. Eles são agrupados de acordo com o tipo de célula linfoide afetada, se são linfócitos B ou T. Também são classificados em relação à forma, tamanho e padrão de apresentação ao microscópio.

Os linfomas de células T representam 15% dos linfomas não Hodgkin.

Dentro do linfoma não Hodgkin, há o de células T periféricas, que foi o diagnóstico do servidor público Leandro Barbarioli. Ele se desenvolve a partir das células T mais maduras e são raros.

- Caso Leandro

Leandro precisa de um doador de medula óssea compatível. A família dele também está fazendo uma vaquinha para custear as despesas com moradia, alimentação e transporte em São Paulo, onde ele faz tratamento.

Acesso à vaquinha: Instagram @leandrobarbarioli ou link www.vakinha.com.br/vaquinha/ajude-leandro-bocao-a-vencer-o-linfoma-celulas-t.

Além da vaquinha, a família vai promover uma feijoada solidária no dia 16 de junho, no Clube Aert, no Bairro de Fátima, na Serra. O ingresso custa R$ 50 e pode ser adquirido no site www.brasilticket.com.br ou no restaurante Ilha do Caranguejo, localizado em Jardim Camburi.

MATÉRIAS RELACIONADAS:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: