Fórum Nacional de Segurança Escolar reúne debate para enfrentar violência
Educadores e profissionais da segurança pública defendem diálogo entre municípios e estados no combate ao problema
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Especialistas, educadores e profissionais da segurança pública de todo o País estão em Vitória para discutir estratégias de como tornar o ambiente escolar mais seguro.
Trata-se do 1º Fórum Nacional de Segurança Escolar, realizado ontem e hoje, no auditório do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), na Enseada do Suá.
Entre os objetivos, a união entre estados e municípios no combate à violência no ambiente escolar. O subsecretário de Estado de Planejamento e Avaliação da Secretaria de Estado da Educação (Sedu), Marcelo Lema Del Rio Martins, ressaltou que a escola é um reflexo do que acontece na sociedade, por isso é preciso ações integradas para garantir segurança na formação dos estudantes.
“Temos pensado a infraestrutura das escolas, com prédios mais modernos e com maior controle de acesso, mas o nosso foco é na construção de uma cultura de paz na sociedade por meio da escola”.
O subsecretário de Integração Institucional da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (Sesp), Marcio Celante, destacou que o evento conta com a participação de representantes de 17 estados e 52 municípios.
“O objetivo é fazer um compartilhamento de experiências exitosas para ampliarmos o debate sobre este assunto no Estado e no País”, afirmou.
Presente em um dos debates de ontem, a capitã Denise Marília Silva, representante da Polícia Militar do Paraná, pontua que, antes de um atentado, o estudante pode apresentar sinais. O bullying, o isolamento e a agressividade são pontos de atenção.
“É importante que as escolas tenham esse olhar e trabalhem essas questões junto com as famílias como forma de prevenção”, orientou.
Já a tenente-coronel Simone Franceska Pinheiro das Chagas, da Polícia Militar do Pará, alerta para o monitoramento das redes sociais. “Existe um lado obscuro da internet, a deep web, que é um grande vetor de comportamentos”.
Ela também ressaltou a importância do diálogo após um eventual ataque. “Geralmente, quando há um caso de ataque, os pais ficam uma semana sem mandar seus filhos para a escola. Por isso, já temos um plano (no Pará) de como abordar o tema, com palestras e rodas de conversa, sempre em conjunto com a comunidade escolar”.
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