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Cidades

Estudantes do ES enviam cartinhas para crianças do Rio Grande do Sul

Ação de solidariedade foi desenvolvida dentro do clube da leitura de uma escola de Vitória


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Imagem ilustrativa da imagem Estudantes do ES enviam cartinhas para crianças do Rio Grande do Sul
As cartas, que são decoradas com a bandeira do Rio Grande do Sul, são repletas de solidariedade, empatia e esperança |  Foto: Divulgação/PMV

"Tudo vai ficar bem. Vocês vão poder voltar para a escola, para ler, estudar e também brincar". Essas foram as palavras de conforto escritas por Lauro Fernando, aluno da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Otto Ewald Júnior, localizada em Itararé, em Vitória. Ele é um dos alunos do clube da leitura "Crianças Mágicas", que produziu cartas de solidariedade para crianças afetadas pelas enchentes do Rio Grande do Sul.

De acordo com a Prefeitura de Vitória, a ideia surgiu durante aulas que abordavam conceitos ligados à sustentabilidade — quando os estudantes relacionaram os ensinamentos de sala de aula à situação de calamidade enfrentada pelos gaúchos.

As cartas, que são decoradas com a bandeira do Rio Grande do Sul, são repletas de solidariedade, empatia e esperança. Gostaria de dar um abraço em todos vocês. Tenho certeza que irão superar isso logo", completou Lauro Fernando, que é estudante do 3º ano do ensino fundamental, em sua mensagem. 

Ana Lucy Bitencourt, também do 3º ano, compartilhou palavras de encorajamento: "Logo tudo vai ficar bem, desejamos muito que todos possam voltar para a escola em segurança". Heloá Gomes, outra estudante do 3º ano, escreveu: "Desejo que todos vocês fiquem bem, estamos esperançosos que tudo vai melhorar. Enviamos um abraço carinhoso por essa carta".

Responsável pelo clube, a professora Viviana Quintas explica que outras ações também serão realizadas para apoiar as vítimas das enchentes. Além das cartas, gibis e livros infantis serão enviados para proporcionar momentos de distração e aprendizado para as crianças afetadas.

"Estamos realizando uma série de atividades buscando refletir sobre sua realidade e transformá-la por meio de atitudes colaborativas", contou a professora.

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