X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Cidades

Especialista explica riscos de mergulhos em piscinas

Especialista em Salvamento Aquático alerta para saltos que podem causar paraplegia, tetraplegia ou perda da consciência


Imagem ilustrativa da imagem Especialista explica riscos de mergulhos em piscinas
A bombeiro Gabriela Andrade recomenda entrar com os pés primeiro na água e saltar para frente e não para o fundo |  Foto: Kadidja Fernandes/AT

O recente caso da morte do dentista Rafael Puglisi, de 35 anos, depois de mergulhar de cabeça na piscina de sua casa, em São Paulo, traz o alerta de especialistas sobre os riscos de mergulhos em piscinas e outros ambientes aquáticos, como rios.

Segundo a bombeiro militar e especialista em Salvamento Aquático capitã Gabriela Andrade, acidentes como o que ocorreu com o dentista é comum de acontecer, principalmente, em saltos de ponta em piscina rasa. Além do risco de morte, a pessoa corre também risco de ficar paraplégica, tetraplégica ou perder a consciência.

“Se a pessoa executar um salto errado, ela tem o risco de sofrer um trauma raquimedular (lesão que afeta a medula espinhal). Essa chance é ainda maior quando se trata de uma piscina rasa”, alerta.

A capitã alerta ainda que os acidentes podem ocorrer em qualquer ambiente aquático, como rio, lagoa, praia e cachoeira. “Temos vários casos de pessoas que ficaram tetraplégicas após salto de ponta. Isso pode acontecer em qualquer local”.

Mesmo que a pessoa conheça o lugar, ainda assim a bombeiro recomenda entrar com os pés primeiro na água.

“O maior erro das pessoas é saltar para baixo, em direção ao fundo, e não para frente, como deve ser executado”, explica.

A especialista alerta ainda que o trauma raquimedular acontece não apenas em casos de salto de ponta.

“Ele pode acontecer nos 'saltos mortais' (cambalhotas) e saltos próximos à piscina”, alerta.

MATÉRIAS RELACIONADAS:

Gabriela recomenda também sempre estar acompanhado em um ambiente aquático, além de ter atenção para a parte mais rasa e funda da piscina. “Muitas vezes, a pessoa não sabe qual a parte rasa e funda da piscina e pula de ponta”.

Outro cuidado dado pela especialista é com as crianças. “Os adultos precisam dar o exemplo e não devem reproduzir saltos ou brincadeiras que elas não podem fazer”.

Nos casos de presenciar algum acidente após um salto na piscina, por exemplo, a capitã dá algumas orientações.

“Deve-se ligar imediatamente para o Corpo de Bombeiros e tentar retirar as vias áreas da vítima da água enquanto o socorro não chega, tentando movimentar a vítima o mínimo possível para não agravar a lesão”.

Polícia investiga morte de dentista

A Polícia Civil de São Paulo registrou como suspeita a morte de Rafael Puglisi, dentista das celebridades, e está investigando o caso. Ele foi encontrado morto na última segunda-feira, próximo à piscina de sua casa, em São Paulo.

A causa da morte, segundo divulgação da família, foi traumatismo cranioencefálico.

A informação passada pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo é que a morte do cirurgião-dentista foi registrada como “suspeita”.

“O dentista de 35 anos morreu depois de sofrer um acidente na piscina da sua residência, por volta das 8 horas desta segunda-feira (dia 18), na Alameda Malbec, em Barueri. Policiais militares foram acionados, via Copom, para o atendimento da ocorrência e, no endereço indicado, encontraram a vítima caída já sem vida próximo a sua piscina”, inicia a nota.

“O Corpo de Bombeiros também foi acionado e esteve no local. Foram solicitados exames junto ao Instituto Médico Legal (IML) e ao Instituto de Criminalística (IC) e o caso foi registrado como morte suspeita no 2° DP de Barueri”, finaliza a polícia.

“Os policiais disseram ter encontrado o dentista no chão, com parte do corpo dentro da piscina. Havia manchas de sangue perto da vítima e na parte superior de um quarto, o que sugere eventual queda”, relatou o Jornal da Record.

Em nota, a família Puglisi exaltou Rafael por ter sido uma “pessoa de sorriso fácil” e transformado a odontologia com seus estudos.

“Estamos em luto! Deus quis que esse mergulho fosse diferente, e Rafa acabou batendo a cabeça!”.

FIQUE POR DENTRO

Riscos na piscina, lagoa, rio ou cachoeira

Cuidados

Entrar com os pés
> A recomendação é entrar primeiro com os pés nas águas, seja piscina, lagoa, cachoeira ou rio.

Verificar a profundidade
> “Muitas vezes, a pessoa não sabe qual a parte rasa e funda da piscina e pula de ponta”, alerta a bombeiro militar e especialista em Salvamento Aquático, capitã Gabriela Andrade.

Não saltar de cabeça
> O maior erro das pessoas é saltar para baixo, em direção ao fundo, e não para frente, explica a bombeiro.

Riscos
> Saltar de cabeça ou dar “saltos mortais” pode deixar a pessoa paraplégica, tetraplégica, perder a consciência ou até causar a morte.
Acompanhamento

> Gabriela recomenda sempre estar acompanhado em um ambiente aquático. “A gente nunca sabe o que pode acontecer. Vai que a vítima desmaia e precisa de uma ajuda. É sempre bom ter alguém por perto”.

Crianças
> “Os adultos têm de dar o exemplo e não devem reproduzir saltos ou brincadeiras que elas não podem fazer”, orienta a especialista.

Fonte: Capitã Gabriela Andrade.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: