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Cidades

Escola militar do ES já tem 630 alunos em lista de espera

Na unidade Terfina Rocha Ferreira, em Cariacica, só serão oferecidas novas vagas se houver desistência de aluno matriculado


O ano letivo na rede municipal de Cariacica vai começar ganhando mais uma unidade de ensino cívico-militar. A disputa por vaga é tanta que já há uma fila de espera de 630 alunos. 

Eles aguardam uma vaga para estudar na terceira escola militar do município, a Emef Terfina Rocha Ferreira, em Itacibá, que está em fase de implantação. As aulas começam no dia 6 de fevereiro.    

O secretário de educação de Cariacica, José Roberto Martins Aguiar, explica que a unidade  tem 1.040 vagas ocupadas do 1º ao 9º ano do fundamental e que somente se houver desistência é que novas vagas serão disponibilizadas. 

Imagem ilustrativa da imagem Escola militar do ES já tem 630 alunos em lista de espera
Escola cívico-militar em Vila Bethânia: projeto foi da própria prefeitura. Na foto: Capitão Mauro Temporim com alunos na escola |  Foto: Dayana Souza - 02/06/2021

Apesar da disputa pelas vagas, o secretário orienta que quem ainda não deixou o nome na lista pode procurar a instituição de ensino e fazer o cadastro. 

Ele, no entanto, não garante vagas para este ano, mas diz que o município planeja ampliar o modelo nos próximos anos.  A prioridade é para quem reside nas proximidades dos colégios. 

No ano de 2021 foi implantada a primeira Escola Cívico-Militar Emef Cerqueira Lima, em Jardim América,  em parceria com o governo federal. Devido à boa aceitação do modelo e a grande procura por vagas, no ano de 2022 a escola foi transferida para um prédio maior – no mesmo bairro –  que foi todo reformado para atender 840 alunos do 6º ao 9º ano. 

Em 2022 foi inaugurada a segunda escola Cívico-Militar EMEF CEL PM Orlady Rocha Filho, em Itanguá, primeira de tempo integral municipal do Brasil, em parceria com a Secretaria de Segurança do Estado, com aprovação de 100% da comunidade.

Sobre novas unidades com esse perfil, a prefeitura informou que não havendo impedimento para que os municípios permaneçam com o modelo, seguirá  com a parceria com a Secretaria de Segurança Pública que disponibiliza militares da reserva, através de cessão.

Ele informou que o modelo se baseia em valores como civismo, dedicação, honestidade e respeito.

Sobre escolas cívico-militares, o ministro da Educação, Camilo Santana (PT), em entrevista a agência Estado, afirmou que vai avaliar o que foi feito pelo antecessor e não fala em eliminar agora o programa.

“Solicitei estudo do resultado do programa. A política de alfabetização anterior também não tem indicadores e já recebeu várias reclamações. Todos serão avaliados para tomarmos decisões mais seguras”.

Matriculado 

Quem não esconde a felicidade de ter conseguido uma vaga em uma escola militar é o estudante Davi Borges Ramos, de 10 anos, que neste ano vai cursar o 6º ano do ensino fundamental.

Sua mãe, a técnica em Segurança do Trabalho Hedalyn Borges Machado, 36, o matriculou na Escola de Ensino Fundamental Cívico-Militar Coronel PM Orlady Rocha Filho, em Itanguá, Cariacica. 

“Eu sempre quis que o Davi estudasse em escola militar por vários motivos, entre os quais pela   disciplina e  postura que o ensinamento militar proporciona para  uma criança”, destaca a mãe.

Ela, assim como o filho, pensa no futuro. “Davi pretende seguir carreira militar, mas ainda não sabe exatamente qual. Portanto, eu acredito que a passagem dele por uma escola cívico-militar será uma ponte para que ele realize o seu sonho profissional”.

O pequeno Davi, na verdade, se espelha no bisavô Hermes Machado, de 89 anos, que seguiu carreira militar por muitos anos. 

“O meu avô serviu o Exército durante a Segunda Guerra Mundial, mas graças a Deus não precisou ir para o combate. Ele conta muitas histórias e Davi fica encantado”, disse Hedalyn, cheia de orgulho.

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Sem projetos de novas unidades

Diferentemente de Cariacica, outras prefeituras da Grande Vitória não possuem, até o momento,  projetos de novas unidades.  

Vila Velha, por exemplo, informou que  possui a Escola Cívico-Militar Umef Ilha da Jussara,  no bairro Ulisses Guimarães, implementada em 2021. A unidade tem capacidade para atender mais de mil alunos do 5º ao 9º ano do ensino fundamental.

A escola, segundo o município,  funciona com base na harmonia entre a equipe pedagógica, professores e militares, tendo seu Planejamento Estratégico aprovado pelo Ministério da Educação (MEC). 

Os alunos contam com  aulas e palestras que objetivam a construção de uma identidade coletiva e valorização dos símbolos nacionais do País. 

Algumas das atividades desenvolvidas na escola são o ensino de hinos e canções pátrias, aprendizagem sobre os símbolos nacionais e a promoção de solenidades cívicas, além do projeto de banda escolar.

Em relação à  ampliação, a Secretaria de Educação disse que aguarda as diretrizes federais. Já sobre mudanças, até o momento nenhuma alteração foi comunicada.

Viana informou que o município conta com duas unidades de ensino neste modelo: as escolas municipais de Ensino Fundamental Cívico-Militar João Natalício Alves Pereira, em  Vila Bethânia, e a Divaneta Lessa de Moraes, em Campo Verde, com 700 e 1.100 alunos, respectivamente. 

As escolas cívico-militares de Viana não fazem parte do programa de escolas do  modelo do governo federal. Foi um projeto pensado e construído pela prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Educação.

No momento, o município não tem planejamento para ampliação de unidades.

A Serra informou que o tema não está em debate. Já Vitória, não se manifestou sobre o assunto.

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