ES já registrou cinco transplantes de coração em 2025
Outros 290 pacientes receberam transplantes no Estado, sendo 41 de rim, 28 de fígado e 221 de córnea
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Várias vidas foram impactadas por conta do transplante de órgãos neste ano: a Secretaria da Saúde (Sesa) registrou no primeiro semestre 295 transplantes, sendo 41 de rim, 28 de fígado, cinco de coração e 221 de córneas.
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A Sesa divulgou ainda que, atualmente, há 2.647 pacientes que esperam por doações, sendo sete por um coração, 45 por um fígado, 1.086 por rim e 1.509 por córneas.
No caso do coração, o cirurgião cardiovascular e coordenador do setor de transplantes cardíacos da Rede Meridional, Melchior Luiz Lima, explicou sobre os critérios utilizados para analisar a compatibilidade entre o paciente e o doador, o que é fundamental para que o procedimento dê certo.
“Logo de imediato sempre tem que ter a compatibilidade sanguínea. Também é feito um painel imunológico, para saber qual é reatividade desse paciente em relação à população geral”, explica o médico.
“Além disso, sempre que aparece o órgão, você tem que saber uma relação de peso e altura. Você não pode colocar o coração de uma criança em um adulto, por exemplo”, destaca.
Fique por dentro
Sobrevida de 80% no primeiro ano
Transplante de coração
> Doenças relacionadas com processos inflamatórios do coração (miocardite), doenças valvulares ou alguma doença congênita cardíaca são condições que levam à necessidade da operação.
> O transplante é a última opção a ser seguida, recomendado a pessoas que não respondem a nenhum tratamento ou cirurgia.
Objetivo
> Aumentar a expectativa de vida e levar mais qualidade de vida. A pessoa que antes estava limitada por uma insuficiência cardíaca avançada volta a respirar com facilidade, andar, comer bem e dormir melhor.
Taxa de sucesso
> A sobrevida média após o transplante cardíaco no Brasil é de cerca de 80% no primeiro ano e mais de 65% em cinco anos, números comparáveis aos dos melhores centros do mundo.
Cuidados
> Quem passa por transplante precisa tomar remédios imunossupressores. Além disso, para ter o controle adequado, são programadas biópsias do coração para avaliar se a terapia imunossupressora está apropriada.
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