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Cidades

Emoção em alta de bebê após 5 meses de luta pela vida em hospital em Vila Velha

Davi Gabriel nasceu com má-formação na parede abdominal e em 3 dias de vida passou por duas cirurgias. Hoje se recupera em casa


Imagem ilustrativa da imagem Emoção em alta de bebê após 5 meses de luta pela vida em hospital em Vila Velha
Anna Mikely, de 21 anos, deixa hospital com o pequeno Davi Gabriel |  Foto: Divulgação

Após 145 dias de muita apreensão, a auxiliar de cozinha Anna Mikely Marques, de 21 anos, agora pode respirar aliviada.

Isso porque o filho da jovem, o pequeno guerreiro Davi Gabriel Marques, nascido com apenas 32 semanas, recebeu alta na última quarta-feira.

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A volta para casa acontece após  quase cinco meses de internação no Hospital Infantil e Maternidade Alzir Bernardino Alves (Himaba), em Vila Velha.

Davi nasceu com uma má-formação congênita, chamada gastrosquise, em razão de um descolamento de placenta. Ele veio ao mundo depois de uma cesariana de urgência, no dia 6 de janeiro.

“Ao nascer, foi observado quadro de gastrosquise, um defeito congênito da parede abdominal, em que as vísceras abdominais, como estômago e intestinos, são expostas por uma abertura. Em três dias de vida passou por duas cirurgias para correção. Ele é um vitorioso”, explicou o diretor-técnico do hospital, Emilio Mameri.

Mãe de primeira viagem, Anna Mikely contou que fazia o acompanhamento pré-natal corretamente e não foi possível identificar nenhuma dificuldade ou fator de risco durante a gestação.

“Antes dele nascer, eu comecei a sentir muita dor e fui para o hospital. Não deu 20 minutos e a minha bolsa estourou. Não tinha levado roupa nem nada porque não esperava ganhar ele naquele momento”, lembrou.

Logo quando nasceu, pesando 1.850 kg, Davi precisou ser entubado, já que seu estado era grave. Além das duas cirurgias, o bebê chegou a ter uma parada cardíaca, em maio, mas conseguiu se recuperar bem e hoje se encontra em casa, no centro de Vila Velha.

No dia da alta, os colaboradores da unidade se reuniram no corredor com balões e cartazes de incentivo e agradecimento para recepcionar mãe e filho.

Para a mãe do bebê, a luta do filho pela vida e sua volta com saúde para casa representam um milagre. 

“Foi muito difícil, vivendo um dia de cada vez e trabalhando a paciência. O Davi é um milagre de Deus e foi cuidado com tanto carinho e atenção por todos os funcionários do hospital. Ele passou por tanta coisa nesses 145 dias e vai agora para casa. É muita alegria poder levar ele para o nosso cantinho”, contou Anna Mikely.

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A Tribuna O que você lembra do dia do parto?

Anna Mikely - Antes dele nascer, eu comecei a sentir muita dor e fui para o hospital. Não deu 20   minutos e a minha bolsa estourou. Não tinha levado roupa nem nada porque não esperava ganhar ele naquele momento.

Como foi o pré-natal?

Fiz o acompanhamento e não tive nenhum tipo de dificuldade na gestação. O Davi nasceu em uma sexta-feira. Na quarta-feira da próxima semana, eu teria uma ultrassom, que já estava marcada. Talvez esse exame pudesse mostrar alguma coisa sobre a gastrosquise. 

Como foram os 145 dias de internação?

Os primeiros dias são os piores. Tinha acabado de fazer a cesária e estava muito sensível. Até você entender todo o processo que estava acontecendo com ele, que ele iria passar por cirurgias, foi bem difícil. Contei com a ajuda dos meus patrões, meus colegas de trabalho e dos “irmãos da fé” que me ajudaram em oração.

Qual foi o sentimento quando você soube da alta do Davi?

Uma mistura de alívio e felicidade que nunca tinha sentido na minha vida. Nesses 145 dias, eu estava pagando aluguel, mas nem ficava em casa. Quando vim embora com ele nos braços, nem conseguia acreditar que era verdade.

Como tem sido a rotina em casa desde que ele voltou?

Uma maravilha. Ele é bem quieto e tranquilo. Só chora na hora do banho. Agora eu tenho um companheiro dentro de casa.

Quais são os planos com ele que até agora você não teve chance de fazer?

Quero aproveitar que ainda estou de licença-maternidade e sair para passear com ele, ver um pôr do sol, levar para conhecer lugares bonitos. Coisas que eu fazia quando estava sozinha.

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