Ciclistas vão usar Terceira Ponte para trabalho e lazer
Inauguração das novas faixas e da ciclovia é neste domingo
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Integrada à Terceira Ponte, a Ciclovia da Vida, que será inaugurada domingo (27), vai ser usada como lazer e trajeto para o trabalho. Mas é preciso atenção às regras, como o horário de funcionamento.
Outro destaque é sobre quem poderá fazer a travessia. A resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) prevê que poderão circular em ciclovias bicicletas elétricas, skates elétricos e patinetes elétricos. Porém, patins, patinete infantil e ciclomotores, como motos elétricas, não são liberados.
Presidente do grupo Guerreiros do Pedal ES, Luiz Claudio Rodrigues de Oliveira, classifica a obra como importante. “Facilitará muito o ir e vir. A dica é ir com atenção e sem correria, para evitar acidente”.
O cicloativista Fernando Braga relembrou que o governo atendeu a questionamentos em termos de preocupação com a segurança e circulação, com limitação de horários, que será das 5h30 às 22h30.
Marjórie Trabach, gerente de projetos de uma empresa de tecnologia na Praia da Costa, Vila Velha, mora em Santa Lúcia, Vitória, e vai usar a via para lazer e trabalho.
“Vou usar bastante para o trabalho porque mesmo pegando o contrafluxo, como amo pedalar, acabo mesclando isso com o lazer, mas tem de ter preparo, porque há a inclinação considerável da ponte, o vento e a trepidação”.
No lazer, ela destaca os visuais que compensam qualquer esforço. “Mas as pessoas devem andar equipadas. Os grupos de pedal têm regras de usar capacete, sinalização, com pisca traseiro e à noite, lanterna e roupas adequadas”.
Elogiando a nova ligação, o ciclista Franklin Delano de Medeiros Gama irá participar da inauguração, com um grupo de pedal. Ele mora em Itaparica, Vila Velha, e irá usar a ciclovia como lazer. “Vou aproveitar para prática esportiva”.
O ciclista Paulo Pestana irá utilizar a via para lazer e trabalho. “Resido em Vila Velha e trabalho na Serra como consultor técnico. Gasto 1h10 de carro da minha casa ao trabalho, em média. Agora, quero fazer o percurso de bike”.
Já o economista aposentado Valério Máximo Nogueira Frasson acredita que a ciclovia será mais usada para o lazer. “Como as empresas, em geral, não têm vestiários apropriados para tomar banho e trocar de roupa, muitos que trabalham não vão usar a ciclovia”.
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