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Cidades

Cartilha de médicos para pais protegerem filhos na internet

Sociedade Brasileira de Pediatria faz alerta com recomendações para evitar os perigos que circulam pelas plataformas digitais


Imagem ilustrativa da imagem Cartilha de médicos para pais protegerem filhos na internet
A Sociedade Brasileira de Pediatria divulgou uma cartilha sobre os riscos da internet |  Foto: Heytor Gonçalves/AT

Em tom de alerta, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) divulgou uma cartilha sobre os riscos da internet, a exemplo dos chamados “desafios” que, muitas vezes, passam a falsa impressão de atitude inofensiva ou até mesmo de brincadeira. 

Na avaliação dos especialistas, essas dinâmicas são divulgadas e ampliadas com rapidez em imagens, vídeos e como jogos on-line, em diferentes plataformas, causando risco à vida, à integridade física e psicológica e, em alguns casos, fatalidades ou danos irreversíveis a crianças e adolescentes.

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Evelyn Eisenstein, coordenadora do Grupo de Trabalho Saúde na Era Digital da SBP, comentou sobre os riscos por trás das telinhas.  

“A internet é o que eu chamo de espaço público e tem muita gente do outro lado das telas colocando conteúdos danosos, provocativos e que podem causar fatalidades. Nós estamos falando de morte, coma, pneumonia e queimaduras”.

Então, segundo ela, a Sociedade Brasileira de Pediatria faz o alerta. “Do outro lado, sempre  tem o que nós chamamos de um provocador e os adolescentes são curiosos, impulsivos, se acham invulneráveis e acidentes acontecem”.    

Para Rodrigo Aboudib, segundo secretário da Sociedade Brasileira de Pediatria, esse alerta é absolutamente necessário para preservar a saúde física e emocional das crianças e dos adolescentes.

“Temos observado  crianças e adolescentes cada vez mais 'grudados' nos celulares, e as famílias sem ter a menor noção dos riscos a que eles estão submetidos e das possíveis tragédias que poderão viver”.

Mãe de adolescentes, a médica Fabiana Frasson, membro da Sociedade Espírito-Santense de Pediatria, destaca que a internet é uma ferramenta utilizada para trabalhos escolares, filmes, momentos de descontração. No entanto, ela orienta uma permanente vigilância aos conteúdos virtuais.  

“Como pediatra, fico sempre atenta ao comportamento dos meus filhos e, tanto no consultório como em casa, eu oriento supervisão do que eles estão consumindo e como se proteger com regras de privacidade, bloqueio de mensagens violentas, discriminatórias ou inapropriadas que possam gerar danos físicos e mentais e para nunca praticar desafios perigosos”.

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Vigilância diária ao celular do filho

Aos 7 anos, uma manicure de 28 anos, e um mecânico, 34, deram um celular para o filho, que hoje tem 11 anos, iniciando uma vigilância diária. Dois anos depois, um susto: eles descobriram que o garoto estava participando de um jogo virtual de tiro.

“Um dos participantes disse: 'se você não der a arma, vou pegar o revólver do meu pai, que é policial, e te matar'. Alertamos o nosso filho sobre os desafios da internet e ele parou de jogar”, disse o pai.

Só que, recentemente, orientado por adolescentes, ele usou o celular para ver um filme erótico. “Ele foi advertido, mas fez de novo. Por isso, está sem celular por um mês. É melhor criar regras para não ser surpreendido com algo pior”, disse a mãe.


Recomendações dos pediatras

1 Orientação

O documento alerta para a importância dos médicos, especialmente os pediatras, sobre atualização e orientação a respeito da prevenção dos riscos e da segurança on-line sobre os “desafios perigosos” em cada consulta.

2 Riscos

Atenção e conscientização sobre riscos on-line é um passo fundamental não apenas para os adolescentes, pais e educadores escolares, mas também para pediatras, psicólogos e profissionais da área de saúde mental que trabalham com crianças e adolescentes em diferentes comunidades e circunstâncias.

3 Responsáveis

Pais são responsáveis legais e morais pelos cuidados de seus filhos e precisam estar presentes na supervisão de suas atividades nas redes digitais, com regras claras na convivência diária sobre segurança, privacidade, bloqueio de mensagens inapropriadas, violentas ou discriminatórias, que possam causar danos físicos ou mentais, e com a orientação para a não-prática de “desafios perigosos”.

4 Alertas

O alerta também tem o objetivo de saúde pública e coletiva para a educação em saúde de crianças e adolescentes sobre outros temas de risco off-line e on-line, incluindo  violências, cyberbullying, segurança, respeito e tolerância contra todo tipo de discriminação e ódio pelas telas, entre outros.

5 Regras 

As crianças e adolescentes devem ser orientados e aprender sobre regras de segurança e sobre como lidar de forma respeitosa com os colegas nas escolas, além de treinamento em habilidades de comunicação emocional e social para compreender e prevenir os principais riscos comportamentais na internet.

6 Denunciar 

Sempre denunciar e alertar sobre conteúdos de vídeos e “desafios perigosos” que possam levar a riscos físico e mental para que possam ser bloqueados e excluídos da internet tão logo sejam postados. 

As empresas de tecnologia, segundo destaca a Sociedade Brasileira de Pediatria, já possuem recursos e expertise profissional para aplicar algoritmos e inteligência artificial para redesenhar  o ambiente digital, como proteção social da infância e adolescência, como prioridade absoluta, e como um direito universal à saúde de todos.

É necessário haver recomendações e políticas públicas para esta implementação ocorrer e com urgência.

7 Brincadeiras

Crianças, adolescentes e famílias merecem viver e brincar, também on-line, sempre conectados em paz com ética, saúde, segurança e educação, sem risco de terem de suportar um luto pela perda dolorosa de pessoas queridas e vidas desperdiçadas.

Fonte: Sociedade Brasileira de Pediatria.

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