Bebê é salvo em Guarapari após engasgar com leite
Policiais militares fizeram manobras para que Lis, com 19 dias de vida, pudesse respirar e a levaram para o hospital
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Dois policiais militares do 10º Batalhão de Guarapari ajudaram a salvar uma bebê recém-nascida de apenas 19 dias, que se engasgou com o leite materno. A pequena Liz, filha do pastor Fabrício Campos e de Paula Fernandes, já está em casa, de volta aos cuidados da família.
O resgate aconteceu no bairro Praia do Morro, quando o subtenente Adriano Borges e o soldado Kaleb Souza estavam em atendimento em outra ocorrência e foram abordados por várias pessoas pedindo socorro.
Os militares de imediato foram verificar do que se tratava quando encontraram a tia da bebê com ela nos braços quase desacordada, engasgada com leite materno.
Ao se deparar com a gravidade, Borges iniciou a manobra de desobstrução de vias aéreas mais conhecida como manobra de Heimlich, enquanto prosseguia para o hospital infantil da cidade em busca de atendimento emergencial.
“Durante a primeira manobra de desobstrução, ela voltou e chorou, mas logo apagou novamente. Nesse momento, entramos na viatura para seguir para o hospital. Fui com a neném de bruços, enquanto meu parceiro seguia no controle da viatura. Foi tudo muito rápido. Ela reanimou pela segunda vez, mas seguia desacordada”, lembra Borges.
Quando os militares chegaram ao hospital, a equipe médica entrou com os procedimentos de primeiros socorros. “Lá, foi possível reanimá-la pela terceira vez”, contou o militar.
O subtenente, que tem 27 anos de profissão, revelou que foi a primeira vez que precisou reanimar uma recém-nascida e declara que foram momentos de tensão no qual o resgate rápido foi fundamental para o sucesso da ação.
“Fomos instrumentos de Deus. Estávamos no lugar certo e na hora certa”, completou Borges.
Para os pais, também há a certeza de que os policiais foram instrumentos de Deus na vida da Liz.
“Temos imensa gratidão aos policiais que foram instrumentos de Deus para o resgate da nossa filha Liz. Vocês estavam no lugar certo e na hora certa”, declarou o pai Fabrício Campos.
Uma semana depois do ocorrido, os militares foram visitar Liz a convite da família. “Seremos eternamente gratos aos policiais que não mediram esforços ao socorrer a nossa filha”, completa a mãe Paula
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