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Brasil

Jovem é internada com infecção urinária e tem pés e mãos amputados

“No estado que eu estava já era para morrer”, disse Gabrielle Barbosa, de 20 anos. A jovem recebe doações para comprar as quatro próteses


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Imagem ilustrativa da imagem Jovem é internada com infecção urinária e tem pés e mãos amputados
Gabrielle Barbosa, de 20 anos, antes e depois de ter as mãos e pés amputados |  Foto: Reprodução/Instagram

A jovem Gabrielle Barbosa da Silva precisou, em março deste ano, amputar mãos e pés após uma infecção urinária.  A jovem participou de uma live na noite desta quarta-feira (28), na qual falou sobre seu quadro de saúde. Ela explicou sobre os desafios que ainda enfrenta no seu dia a dia, para realizar tarefas simples, e também sobre uma vaquinha que busca arrecadar fundos para que ela obtenha quatro próteses.

Gabrielle, que sonha em voltar a fazer maquiagem, também respondeu a dúvidas de seus seguidores nos stories de seu Instagram e disse que não consegue se movimentar sozinha na cadeira de rodas, pois ela é muito grande. “Ela não é adaptada para mim, preciso trocar de cadeira, pois foi emprestada”, disse ela.

Além disso, ela revelou que conta com a ajuda da mãe para fazer tarefas simples, como escovar os dentes, por exemplo, e acredita que quando tiver suas próteses poderá se virar melhor.

No perfil da jovem está disponível o link da vaquinha, que pretende arrecadar R$ 520 mil para os equipamentos. Até a manhã desta quinta-feira (29), o valor obtido era de R$ 229 mil. https://www.instagram.com/gabi_barbosaa1/

O que aconteceu

Em entrevista a revista IstoÉ, a Gabrielle contou que teve o primeiro quadro infeccioso em dezembro de 2022 e, na época, tomou a medicação prescrita por um médico. Após seguir o tratamento indicado, Gabrielle procurou novamente ajuda médica.

“Fiquei desconfiada e, em janeiro deste ano, fui em um outro hospital para realizar um exame”, completou a moradora de Franca (SP), cujo caso viralizou nas redes sociais.

Nessa nova consulta, a médica observou o exame e informou que estava tudo bem e, caso a jovem sentisse alguma cólica, deveria tomar um remédio para dor.

Com o laudo positivo, Gabrielle não procurou mais atendimento. Até que, no dia 28 de março, sentiu fortes dores nos rins durante o trabalho e foi às pressas para um hospital.

“Quando cheguei, a equipe médica tratou o caso como cólica renal. Fiz alguns exames e fui liberada na sequência. No dia seguinte, retornei para pegar os resultados dos exames e comecei a vomitar e desmaiar. Um médico passou medicamento intravenoso, antibiótico e me liberou”, contou Gabrielle ao Istoé.

Ela só conseguiu ser internada no dia 31 de março, quando surgiu uma vaga no hospital. “Imediatamente precisei ser entubada e sofri duas paradas cardíacas. “O estado que eu estava já era para morrer (...) Depois da intubação, eu tive duas paradas cardíacas uma delas de 10 minutos, é muita coisa. Então deram muito medicamento para eu voltar e, por isso, acabou necrosando [as mãos e os pés]”, revelou ela. 

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Por conta da gravidade do seu caso, Gabrielle ficou seis dias em coma induzido. Assim que acordou, no dia 5 de abril, recebeu a notícia de que suas mãos e pés precisariam ser amputados.

“Chorei um pouco, mas sabia que não tinha mais como reverter o caso. No dia 18 de abril, amputei as duas mãos e, no dia 19, os pés até as canelas. Eu sei que fizeram isso para salvar a minha vida”, completou.

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