X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Brasil

Idosa grava vídeo reclamando de poeira, passa mal e morre no DF

Mulher denunciava problema enfrentado por moradores em uma via sem asfalto de Brazlândia


Imagem ilustrativa da imagem Idosa grava vídeo reclamando de poeira, passa mal e morre no DF
|  Foto: Reprodução/Redes Sociais

Uma mulher de 68 anos morreu após respirar a poeira levantada por veículos em uma via sem asfalto de Brazlândia, no Distrito Federal. Ela denunciava o problema quando passou mal.

Ogeni Pereira Cortes gravava um vídeo no setor Maranata denunciando o perigo da poeira levantada na via VC-541, sem asfalto, quando começou a tossir e passar mal na quinta-feira (17). A mulher, que tinha diabetes tipo 2, foi levada a um hospital e ficou internada por dois dias até morrer no sábado (19).

A morte de Ogeni foi causada por "sepse pulmonar; insuficiência renal aguda; pneumonia adquirida na comunidade e edema agudo de pulmão", informou o atestado de óbito. O atestado também apontou duas comorbidades como fatores que contribuíram para a morte: miocardiopatia chagástica e diabetes.

Nos vídeos gravados por Ogeni antes da morte, é possível ouvir a vítima reclamando do risco causado pela falta de visibilidade na pista.

Ilza Alvaz, irmã de Ogeni, contou que a mulher foi socorrida por um vizinho. "Meu vizinho estava lá conversando com ela e já socorreu ela imediatamente. Ela deu entrada no hospital gritando, de dor no peito. Eles me ligaram, quando cheguei lá, meia hora depois, minha irmã já tinha entrado em coma", disse à reportagem. 

Ainda segundo a irmã da vítima, a glicemia de Ogeni estava controlada e ela vivia como uma pessoa saudável. O corpo da idosa foi enterrado no domingo (20).

"Moramos aqui há quase 30 anos. Lutamos há muitos anos por causa dessa poeira. Só ouvimos promessas e nada. É muito revoltante para a gente, saber que perdemos uma pessoa querida por incompetência governamental" afirmou a irmã. 

A reportagem buscou a Secretaria de Obras do Distrito Federal para saber se há um planejamento de asfaltamento da via e em busca de um posicionamento sobre o assunto, mas não recebeu retorno até o momento. O espaço será atualizado tão logo haja posicionamento.

MATÉRIAS RELACIONADAS:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: