China e Alemanha disputam a preferência dos europeus
Salão de Munique expõe disputa entre montadoras alemãs e chinesas no cenário dos carros elétricos

O Salão do Automóvel de Munique é palco para a apresentação de novos modelos de diferentes marcas, em um cenário marcado por desafios para o setor automotivo europeu, como os custos da eletrificação, a expansão das montadoras chinesas no continente e os impactos das tarifas norte-americanas.
Os carros cada vez mais “computadores sobre rodas” vivem o melhor momento do design, da arquitetura interna recheada de elementos modernos e toque de luxo. Telas, peças exclusivas, IA. O consumidor no centro da disputa entre chineses e alemães, que reagem com mais velocidade.
Entre os destaques das nativas, BMW e Mercedes-Benz mostram SUVs elétricos que representam novas fases para suas linhas. Mas os chineses estão ocupando novos espaços e oferecendo carros completos mais por menos investimento.
A MINI apresentou em parceria com a Deus Ex Machina dois modelos John Cooper Works personalizados, um elétrico de 190 kW (258 cv) e outro a combustão de 170 kW (231 cv), ambos com design artesanal que combina autenticidade, esportividade e estética gráfica.
Trazem elementos exclusivos como o teto com um grande “X” branco, acabamentos internos com costuras aparentes, alavancas tradicionais e materiais que destacam a “beleza da imperfeição”.
A BMW mostra a segunda geração do iX3. O SUV traz nova linguagem de design, plataforma dedicada a veículos elétricos e quatro centrais eletrônicas de alta capacidade, chamadas pela montadora de “supercérebros”.
A produção será baseada no conceito Vision Neue Klasse X, revelado em 2024. O iX3 50 xDrive deve chegar aos EUA em meados de 2026, com autonomia próxima dos 800 km.
A Audi exibe o Concept C, inspirado no TT de primeira geração. O modelo antecipa de forma quase fiel um veículo de produção, previsto para 2027.
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