Boa surpresa ao conduzir no circuito
Hiace surpreende em conforto e dirigibilidade, mas peca em detalhes simples

Dirigimos a Hiace no circuito da Fazenda Capuava com direito a uma boa surpresa. Pilotar a van em um autódromo é diferente. Gostei e tentei imprimir o siga e pare do trânsito em certos momentos.
Volante não vibra, a suspensão tem bom acerto, em especial no eixo traseiro que usa feixe de molas. A van mede 6,9 metros e tem altura de 2,28 m (vai entrar na garagem do seu prédio), o que significa que para circular por dentro você, com 1,80m, terá que baixar um pouco a cabeça. Os bancos simples são reclináveis. A última fila pode ser removida ou reclinada.
A van entrega câmera de ré, multimídia de nove polegadas, sensor de estacionamento e foca no motorista que tem bolsa inflável de joelho (são três airbags no total). A Hiace ainda oferece auxílio de rampa e controle de estabilidade e tração, que é traseira.
O ar-condicionado é bom e os dutos de vento no teto permitem um bom refresco na cabine. No interior, um veículo feito para o trabalho, sem explorar qualquer elemento que remeta ao luxo, claro.
O design não é dos melhores, mas o condutor sempre terá bom campo de visão frontal e lateral. O para-brisa conta com um ângulo de inclinação projetado para ampliar a visibilidade e ainda dá para perceber capô alongado, formato semi-bonnet, que permite ampliar a cabine em relação ao motor. O motorista ainda poderá ajustar altura e profundidade da coluna de direção e regulagem do banco.
Um pecado merece destaque. Ohhh dona Toyota! Como pode não oferecer o ajuste dos retrovisores externos com botão ou elétrico? É como voltar nos anos 1980 e regular com os dedos o espelho e depois passar uma flanela para tirar as manchas dos dedos.
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