O que a educação fez por mim: José Carlos Rizk Filho e Weverton Ferreira Paes
Presidente da OAB e comerciante fazem relatos
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Banda marcial e piquenique
“A escola fundamental na minha educação foi o Sacré-Coeur, o Sagrado Coração de Maria, Vitória. Estudei do Jardim 1 até a maior parte do 2º grau lá e foi uma experiência muito boa.
Entre os professores que marcaram a minha trajetória, em especial está a atual diretora-geral da instituição, Regina Coeli Faustini Baglioli, que também é advogada. Na época, ela me dava aula de História, assim como o professor Marcelo Siano.
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Como gostava muito de História, esses educadores tiveram papel importante para que eu me dedicasse, posteriormente, ao Direito. Outra lembrança que tenho do Sacré-Coeur, na época, era a influência da Igreja.
As 'irmãs' tratavam a gente com todo afeto e amor. Me lembro com carinho das irmãs Abgail, da irmã Teresa e da que era conhecida como irmã Portuguesa, que era mais rigorosa.
Eu também lembro que participava da banda marcial da escola, organizada pela professora de artes Anna Maria Dias Alves. Eu tocava bumbo.
Além disso, na época, existia uma certa concorrência entre grandes escolas de Vitória, e a gente brincava falando que a nossa escola era a única que tinha uma praia exclusiva. Nós fazíamos piquenique na praia e eram dias maravilhosos para os alunos. Hoje, tudo o que penso em dar para os meus filhos é um ensino de qualidade, como tive a sorte de ter tido e que meus pais puderam proporcionar.”
José Carlos Rizk Filho, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil seccional Espírito Santo (OAB-ES)
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Dedicação para formar os filhos
“Sou nascido em Conselheiro Pena, Minas Gerais. Iniciei minha educação em uma escolinha particular, com cerca de 20 alunos e uma professora. Não fui muito bem nos anos seguintes na escola, pois era muito moleque.
Em 1975, eu me mudei para Vitória, onde consegui meu diploma de técnico em Laboratório Clínico, no Colégio Americano Batista de Vitória.
A partir daí, foi só trabalho, em diversas áreas, principalmente no comércio. Me casei aos 25 anos, com uma capixaba nota 100. Eu e Anizia Ornelas Paes estamos juntos até hoje, após 40 anos de casados, e com dois filhos maravilhosos.
Para que eles pudessem estudar e para que tivessem uma vida melhor, fomos morar nos Estados Unidos por nove anos. Foi muita luta e sacrifício, mas valeu a pena. Hoje, um deles é médico e outra é engenheira civil.
O recado que deixo aos mais jovens é que nem tudo na vida são flores, mas, quando se cuida de seu jardim, elas florescem.”
Weverton Ferreira Paes, 66, comerciante e assinante de A Tribuna
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