O que a educação fez por mim: Alexandre Ramalho e Gilberto Vieira
Secretário de Estado da Segurança Pública e engenheiro da Ufes fazem relatos
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“Família foi exemplo e base da educação”
“Grande parte da educação que recebi foi iniciada dentro de casa, com o amor e dedicação dos meus pais. Eles foram exemplo e base para mim e para meus irmãos. Minha mãe era professora e sempre nos ajudava nas tarefas. Meu pai é policial militar reformado, hoje com 87 anos.
Da época escolar, lembro o tempo que estudei no colégio Maria Ortiz, da 6ª até a 8ª série. Depois passei para o curso técnico em Mecânica, na Escola Técnica (atual Instituto Federal do Espírito Santo). Cursei por dois anos, mas sabia já que queria seguir a carreira militar.
Nessa época, fui para o Rio de Janeiro fazer um cursinho preparatório por um tempo. Por ser caro, voltei para Vitória.
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Em 1988, passei no Curso de Formação de Oficiais (CFO). Os oito selecionados foram para a Academia da Polícia Militar de Minas Gerais, que tinha convênio com o Espírito Santo. Esse foi um período difícil, por estar longe da família e por ser um regime rigoroso, mas que foi essencial para minha formação.
De volta ao Estado, comecei a atuar, mas senti necessidade de complementar a formação, com a graduação em Administração e, depois, a pós-graduação na área da Segurança Pública.”
Coronel Alexandre Ramalho, secretário de Estado da Segurança Pública
“Ler é o melhor antídoto contra fake news”
“Nasci em São José do Calçado e estudei no Grupo Escolar Manoel Franco e no Ginásio de Calçado. Ainda quando cursava o científico, minha turma teve uma experiência fantástica com a professora de português Therezinha Herkenhoff, esposa de João Batista Herkenhoff, ilustre juiz de Direito. A professora deixou marcas por onde passou e, no Colégio de Calçado, nos convenceu de que ler livros nos faria melhores alunos.
Até nas férias de julho líamos livros. No retorno às aulas, em agosto, tínhamos de fazer o resumo, responder perguntas e dar a conclusão do que entendemos. Era revolucionário para meados daqueles anos 1970.
Depois desse período, passei no vestibular para Engenharia Florestal e, posteriormente, transferi meus estudos para Engenharia Civil na Universidade Veiga de Almeida, Rio de Janeiro.
Se sou engenheiro, escrevo crônicas e já publiquei livro, foi graças à qualidade da educação pública de São José do Calçado. Hoje, mais que nunca, sei que ler livros é o melhor antídoto contra fake news.”
Gilberto Vieira de Rezende, engenheiro da Ufes, gerente de projetos na área hospitalar na Secretaria de Estado da Saúde e assinante de A Tribuna
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