Guardiões da Natureza: leia as redações vencedoras da Escola Adão Benezath
Redações escolhidas pela escola Adão Benezath para o projeto Guardiões da Natureza destacam preocupação com o futuro do planeta
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Mais dois alunos foram selecionados e ganharam o título de Guardião da Natureza durante a 3ª edição do Projeto Guardiões da Natureza, da Rede Tribuna. Desta vez eles são da EMEF Adão Benezath, em Antônio Honório, Vitória. Esta é a sexta escola da edição deste ano.
Entre os destaques está Sofia Nogueira Soares, de 14 anos, aluna do 8º ano. Pela segunda vez selecionada no projeto, ela reforçou a importância da ação imediata.
“A gente não pode ficar só falando, temos que agir e colocar em prática tudo que estamos pensando antes que seja tarde”, afirmou Sofia, defendendo a educação ambiental desde cedo como forma de conscientização das futuras gerações.
Outro premiado foi Gabriel Nascimento da Silva, de 12 anos, estudante do 7º ano. O jovem contou que se inspirou na natureza para escrever sua redação.
“Eu acho que fui inspirado pela natureza quando estava escrevendo. Estava no Parque Pedra da Cebola”, disse Gabriel, que também destacou soluções simples para reduzir a poluição, como trocar a utilização do carro por caminhadas em trajetos curtos.
O professor de Língua Portuguesa Wanderson Chaves acompanhou de perto a produção dos textos e destacou o empenho da turma. Ele ressaltou ainda que a atividade foi importante tanto para a escrita quanto para a formação cidadã.
“Os alunos se envolveram muito no processo produtivo, pesquisaram, reescreveram e realmente se empenharam bastante. O resultado final foi muito surpreendente”, afirmou.
Já o analista de sustentabilidade do Grupo Águia Branca, Gabriel Siqueira, avaliou o impacto do projeto no desenvolvimento crítico dos estudantes. “Nós já estamos vivendo os impactos das mudanças climáticas, por isso a importância dos meninos estarem tão conscientes. Eles são agentes ativos dessa transformação”.
Fique por dentro
Tema é “Mudanças Climáticas”
Guardiões da Natureza
Participam da iniciativa alunos do 7º ao 9º ano de nove escolas públicas municipais e estaduais.
Com o tema “Mudanças Climáticas”, cada escola faz um concurso de redação internamente, selecionando as 25 melhores. Semanalmente, os autores dessas redações participam de uma visita à sede da Rede Tribuna, em Vitória.
Durante a visita, os estudantes conhecem as instalações do jornal A Tribuna, Tribuna Online, TV Tribuna e rádios Tribuna FM e Legal FM, além de assistirem a vídeos institucionais sobre os trabalhos desenvolvidos na Reserva Águia Branca e na Rede Tribuna.
Em cada visita, dois alunos são premiados com o título de Guardião da Natureza e os textos vencedores ganham destaque nas páginas do jornal A Tribuna, no portal Tribuna Online e ainda são tema de reportagens veiculadas no telejornal Tribuna Notícias 1ª Edição.
A temporada se encerra em setembro, com uma cerimônia especial na Reserva Águia Branca, em Vargem Alta.
Lá, 18 alunos e nove professores serão homenageados e receberão o certificado de Guardiões da Natureza, reforçando o papel de multiplicadores do cuidado ambiental.
Redações selecionadas
O planeta Terra pede socorro!

As mudanças climáticas são alterações no clima provocadas por ações do ser humano ou por causas naturais Mas, de uns anos para cá, elas vêm acontecendo de forma mais intensa e indesejada, causando grandes impactos na vida das pessoas e também na natureza.
Alagamentos e deslizamentos nas cidades, secas nas plantações, o ar cada vez mais poluído e até as geleiras derretendo são exemplos do que está acontecendo em vários lugares, inclusive no Brasil.
As consequências aparecem no meio ambiente, com animais morrendo e plantações que não dão frutos. A economia também sofre, porque, sem verduras, legumes, frutas e carnes para vender, o dinheiro falta.
Socialmente, o problema também é grave, já que pode faltar comida na mesa das famílias. Mas, afinal, o que está causando essas mudanças climáticas? Boa parte tem a ver com as ações humanas. O número de indústrias aumentou muito, e isso fez crescer a emissão de poluentes como o dióxido de carbono (CO2). Mas não é só por causa das fábricas: o uso diário de veículos comuns também contribui para lançar gases poluentes na atmosfera.
Do lado das causas naturais, podemos citar as erupções vulcânicas, os ventos fortes, as chuvas intensas e o calor extremo. Mesmo o calor acaba sendo agravado pelas ações humanas.
O planeta pede socorro: o que está “em jogo” com as mudanças climáticas?

Nos últimos anos, desastres naturais como enchentes, secas prolongadas e ondas de calor têm deixado claro que algo está fora do lugar: o clima. As mudanças climáticas causadas principalmente pela ação humana deixaram de ser um problema do futuro e se tomaram uma emergência do presente.
Apesar de inúmeros avisos da comunidade científica, a falta de ações concretas por parte de governos, empresas e a sociedade em geral agrava ainda mais a situação.
Diante disso, é urgente refletir sobre os impactos e buscar soluções práticas e coletivas. Um dos principais fatores do aquecimento global é o aumento de emissão de gases do efeito estufa como o dióxido de carbono (CO2), gerado pela queima de combustíveis fósseis. Isso altera o equilíbrio da atmosfera e intensifica fenômenos extremos. No Brasil, por exemplo, temos assistido às chuvas cada vez mais intensas que causam deslizamentos e tragédias como as que ocorreram em Petrópolis (RJ) e Rio Grande do Sul.
Ao mesmo tempo, o Nordeste enfrenta secas severas, que afetam a agricultura e o abastecimento de água. Esses efeitos não atingem as pessoas da mesma forma. Populações mais pobres são as que mais sofrem, o que aumenta ainda mais desigualdades sociais.
Apesar do cenário preocupante, ainda dá tempo para mudanças: a transição para fontes de energia limpas, como a eólica e a solar, pode reduzir a emissão de gases poluentes. Além disso, políticas públicas que incentivam o reflorestamento, o transporte coletivo e a economia são fundamentais.
A educação ambiental também precisa ser fortalecida nas escolas, para que as próximas gerações cresçam conscientes. A hora de reverter esse quadro é agora! E o papel do indivíduo não pode ser ignorado: pequenas atitudes como evitar o desperdício e optar por meio de transporte mais sustentáveis, fazem a diferença.
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