A Tribuna nas Escolas: podcast traz dicas para provas de Geografia e História
Para ajudar alunos a se darem bem no Enem, professora tirou dúvidas de estudantes
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O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023 já começou! Mais de 73 mil capixabas realizaram as provas de Ciências Humanas, de Linguagens e de Redação no último domingo (5).
Para dar as últimas dicas para as questões de Geografia e de História, o projeto A Tribuna nas Escolas entrevistou, no Tribuna Lab, a professora de Geografia do Centro Educacional Madan, Paula Favarato.
No videocast, a professora respondeu dúvidas de Luiza Liz, Maysa Quintiliano, Carolina Brasil, Washington de Souza e Vinícius Falçoni, estudantes do Centro Educacional Madan, em Vitória.
A professora de Geografia Paula Favarato é enfática ao dar a primeira dica de ouro para um bom desempenho: não é hora de tentar dar conta de todo conteúdo da prova.
“É preciso fazer um trabalho mais qualitativo do que quantitativo. Não fique afobado querendo dar conta de todo o conteúdo porque, assim, perde-se a oportunidade de reforçar pontos positivos”.
Para acalmar os candidatos, a professora prevê, ainda, que a Guerra Israel-Hamas, com a atual conjuntura das últimas semanas, não deve cair na prova, porém, o contexto histórico e geopolítico do conflito pode ser cobrado.
“O atual conflito entre Israel e Hamas não irá cair na prova porque ela já estava pronta quando a guerra começou. Mas a questão árabe-israelense existe desde 1947 e é um assunto cujos professores que elaboram questões gostam”.
Redação
Para a Redação, única prova que vale mil pontos, escrever com letra legível, respeitar o limite de linhas e não ultrapassar o espaço lateral são regras imprescindíveis, aponta a professora de Português e de Redação do Português Sob Medida, Rayza Fontes.
“A Redação precisa ter uma introdução, dois parágrafos de desenvolvimento e uma conclusão. O candidato não pode se identificar e, além disso, o texto deve ser escrito na terceira pessoa”.
Dicas de História
A recomendação é sempre analisar o comando da questão e, em seguida, ler o texto ou analisar a imagem, o gráfico e a tabela.
Em História do Brasil, o escravismo, o indigenismo, as conjugações coloniais, a transferência da Corte Portuguesa para o Brasil, a economia cafeeira e a imigração europeia estão entre os assuntos mais cobrados.
Já em História Geral, alguns temas cobrados são as instituições gregas e romanas na Antiguidade, a baixa Idade Média, a expansão marítima, a Reforma Protestante e a Revolução Industrial.
Fonte: Davidson Abdulah, professor de História.
Dúvidas respondidas
Como as mudanças na estrutura demográfica brasileira estão afetando a sociedade?
Carolina Khawaja, 18 anos, estudante
Paula Favarato - “A população brasileira vive dois padrões de comportamentos: apresentamos, há muito tempo, redução da taxa de natalidade e aumento na expectativa de vida. Quando vivemos mais, há sobrecarrega do sistema previdenciário”.
Qual assunto os alunos mais deixam de lado?
Washington Souza, 20 anos, estudante
Paula Favarato - “O assunto menos desejado é a Geografia Física, especificamente relevo, tipos de solo, tipos de rocha e fatores e elementos de clima. São temas que recomendo aos alunos darem uma olhada carinhosa. O que é deixado de lado é menos cotidiano”.
Na reta final, é importante revisar a crise dos refugiados?
Luiza Loouser, 18 anos, estudante
Paula Favarato - “Com certeza. É importante entender os principais pontos de procura dos refugiados e, também, dos migrantes econômicos, como aqueles que visam entrar nos Estados Unidos pela fronteira com o México”.
Quais são as causas e consequências do El Niño?
Vinícius Falçoni, 19 anos, estudante
Paula Favarato - “O El Niño é um fenômeno natural, que acontece nas águas do Pacífico Sul, na altura do Chile e do Peru. Com o El Niño, no Brasil, ocorre seca no Nordeste, enchentes substanciais no Sul e ondas de calor insuportáveis no Sudeste e no Centro-Oeste”.
Devemos ter olhar atento a fenômenos que completam aniversário, como a criação da Petrobras, que completa 70 anos?
Ana Beatriz Guido, 19 anos, estudante
Paula Favarato - “Com certeza. A criação da Petrobras, por exemplo, pode ser abordada em questões com a campanha 'O petróleo é nosso' e com o governo Getúlio Vargas”.
Confira a playlist do podcast A Tribuna nas Escolas
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