Washington Post diz que 'O Agente Secreto' é 'talvez o filme mais adorado do ano'
No texto, a jornalista fala sobre as chances de Moura numa corrida pelo Oscar de melhor ator que chama de a mais competitiva em anos
O jornal americano The Washington Post fez uma longa entrevista com Wagner Moura, publicada nesta segunda-feira (22), na qual diz que o ator vem suscitando declarações aparixonadas e que seu filme, "O Agente Secreto", talvez seja o mais adorado do ano.
"'O Agente Secreto' é o filme brasileiro de maior bilheteria do ano e possivelmente o mais universalmente adorado de 2025", escreveu a jornalista Jada Yuan, que encontrou com Moura em Nova York, numa das paradas da campanha de divulgação do longa de Kleber Mendonça Filho.
"Ele entrega uma atuação poderosa num filme que tem se tornado relevante ao longo de um ano que viu milhares dos colegas latinos de Moura serem arrancados de cidsades dos Estados Unidos pelo ICE [o Serviço de Imigração e Alfândega do país].
No texto, a jornalista fala sobre as chances de Moura numa corrida pelo Oscar de melhor ator que chama de a mais competitiva em anos. Ao comentar o assunto, o ator disse a Yuan que ser premiado por seu trabalho é algo "lindo, porque a extrema direita no Brasil foi muito eficaz, sob Bolsonaro, em transformar artistas em inimigos do povo".
Yuan diz que chama a atenção em Moura a sua voz grave e o "sotaque aveludado" e lembra da ocasião em que um vídeo do ator no quadro Criterion Closet, em que a distribuidora americana pede para que ele escolha deus longas favoritos em seu acervo de blu-rays, suscitou "comentários que eram como declarações apaixonadas" ao seu modo de falar.
O perfil do Washington Post ainda procurou Mendonça Filho, que disse que Moura é um homem interessante e atraente, e Kirsten Dunst, que atuou com ele em "Guerra Civil" e afirmou que ele merece toda a atenção que vem ganhando. "Se eu fosse brasileira, ele seria meu herói", disse.
Moura ainda aproveitou a ocasião para dizer ao Washington Post como vê os Estados Unidos sob Trump. "Eu não estou dizendo que vivemos uma ditadura, mas quando estudamos história, vemos essas tendências, os ataques à imprensa, ataques a universidades, ataques à liberdade de expressão, ataques a artistas. É assim que começa."
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