Polícia conclui investigação de assassinato de jovem de 21 anos em Vila Velha
Carlos Gabriel Luciano, 21 anos, foi arrastado para uma região de mata e morto com 20 tiros pelo suspeito
Após dois anos, o suspeito de arrastar para uma região de mata e matar Carlos Gabriel Luciano da Silva, de 21 anos, em Vale Encantado, Vila Velha, com 20 tiros foi preso. O autor, identificado como Wellington Rodrigues dos Santos, vulgo “bolonha”, que já cumpria pena por tráfico de drogas, agora, deve responder também por homicídio qualificado consumado.
Segundo as investigações, o crime teria sido motivado pela disputa por território para o tráfico de drogas, uma vez que, na época, o autor tem envolvimento com organização criminosa da região de Santa Clara e a vítima era envolvida com a facção que dominava a área de Vale Encantado.
O indiciado chegou a ser interrogado na época do crime, após uma denuncia anônima. No entanto, por ele apresentar um atestado odontológico e afirmar que não esteve no bairro, foi liberado. Além disso, a arma utilizada no crime também não foi encontrada.
Contudo, com o avanço das investigações e do acesso ao sistema de videomonitoramento, ficou comprovado que o autor não havia estado na clínica odontológica no horário apontado mas sim em outo horário. Em depoimento, funcionários da clinica expuseram que ele havia contado que perderia o emprego se não conseguisse o atestado para o horário determinado e, por isso, concederam o comprovante.
O adjunto da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa de Vila Velha, delegado Cleudes Junior explicou que o carro do réu também foi flagrado por câmeras no local do crime e afirmou que Wellington é autor de uma série de crimes.
"Ele é apontado como o autor de uma série de homicídios naquela região de Vale Encantado, desde 2015 que ele comete crimes na região. Então, já responde por tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo e diversos outros crimes. E aí, esse foi apenas mais um dos homicídios. Então, nesse agora, ele está denunciado, a denúncia foi recebida e ele é réu nesse processo", disse o delegado.
Segundo o delegado, a prisão de Wellignton reafirma que a efetividade das investigações. "É para deixar claro que nós estamos atuantes. E não é porque o crime aconteceu há mais tempo que ele não vai ser elucidado", pontuou Junior.
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