Ladrões atacam farmácias para roubar canetas emagrecedoras
Medicamentos de alto custo como Ozempic, Wegovy e Mounjaro são os mais visados
A corrida pelos medicamentos à base de princípios ativos como Semaglutida e Tirzepatida, usados para tratamento de diabetes e de obesidade, também acelerou o passo de criminosos.
Em São Paulo, por exemplo, delegados e outros policiais relatam aumento significativo nas invasões de bandidos a drogarias espalhadas pela cidade. A percepção deles é corroborada pelos números de registros nas delegacias.
Dados indicam alta de 20% na quantidade de registros de roubos a farmácias entre janeiro e setembro. Foram 206 casos neste ano ante 171 ocorrências em 2024, em São Paulo.
Medicamentos de alto custo como Ozempic, Wegovy e Mounjaro são os mais visados. Esses produtos não ficam expostos em prateleiras, mas armazenados na parte interna das drogarias, uma vez que precisam de refrigeração específica.
As investigações da Polícia Civil apontam que os ladrões que atacam as farmácias fazem parte do mesmo grupo que também rouba alianças e celulares pela cidade. Eles são jovens e usam motocicletas para atacar e fugir rapidamente. Em sua maioria, estão armados e violentos.
Um dos casos que chamaram atenção foi o roubo a uma unidade da Drogaria São Paulo na avenida Morumbi na noite de 28 de outubro. Durante o assalto, um criminoso baleou o taxista Marcelo Silveira, 57, na cabeça. A vítima morreu no hospital. O caso foi registrado como latrocínio (roubo seguido de morte).
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