Estado registra 500 prisões com o apoio da tecnologia de reconhecimento facial
Mandados foram cumpridos em vias de grande circulação e em ônibus do sistema Transcol, onde câmeras com a tecnologia estão instaladas
A segurança pública no Espírito Santo alcançou a marca de 500 prisões realizadas com o apoio da tecnologia de reconhecimento facial. O uso da tecnologia faz parte do Projeto Estado Presente.
Os mandados foram cumpridos em vias de grande circulação e nos coletivos do sistema Transcol, onde câmeras com a tecnologia estão instaladas, com a atuação integrada de policiais militares, civis e guardas municipais.
O anúncio do marco foi feito pelo governador do Estado, Renato Casagrande, por meio de suas redes sociais. Segundo ele, o uso da tecnologia tem sido uma ferramenta importante para a redução da impunidade.
“Chegamos a essa marca expressiva de prisões realizadas com o apoio do reconhecimento facial. É a tecnologia sendo usada de forma responsável para qualificar a ação policial, reduzir a impunidade e retirar de circulação pessoas que respondem por crimes graves. Esse é um resultado que vem de planejamento, investimento e integração das nossas forças de segurança. Estamos fortalecendo a capacidade do Estado de proteger o cidadão com inteligência e eficiência”, afirmou o governador.
Por meio do uso da tecnologia, aliado à criação de protocolos e operações específicas, as forças de segurança do Estado têm retirado de circulação criminosos procurados por crimes graves. Entre os casos, destacam-se tráfico de drogas (104), roubo (88), homicídio (66), furto (24) e estupro (21).
“Esse é um recado claro aos criminosos: no Espírito Santo não há espaço para a impunidade. Vamos seguir evoluindo com investimentos, integração e inteligência para avançarmos ainda mais. Nossas forças de segurança estão valorizadas, empenhadas e equipadas. Os números mostram isso com a redução de homicídios e outros indicadores de violência", destacou o vice-governador e coordenador do Programa Estado Presente, Ricardo Ferraço.
"Temos mais policiais nas ruas, com a maior recomposição de efetivo da história da Polícia Militar e concurso aberto para contratar mais de mil policiais civis. Vamos seguir trabalhando para tornar o Espírito Santo um dos estados mais seguros do Brasil”, completou.
O secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, Leonardo Damasceno, ressaltou que a tecnologia contribui diretamente para o combate à impunidade, além de aumentar a segurança das equipes durante as abordagens.
“A câmera não prende ninguém, mas ela nos ajuda muito ao identificar e reconhecer um foragido. Criamos um protocolo de abordagem em que a pessoa só é conduzida após o policial ter 100% de certeza da identificação. Com isso, evitamos injustiças e combatemos a impunidade. Pessoas que estavam há anos sem cumprir a pena, circulando livremente, agora estão atrás das grades. É um investimento que eleva a Segurança Pública do Espírito Santo a um novo patamar”, explicou Damasceno.
Atualmente, mais de 700 câmeras estão em funcionamento, transmitindo imagens em tempo real para o Núcleo de Intervenções Rápidas (NIR) da Secretaria da Segurança Pública. As informações são repassadas diretamente às equipes em campo.
As imagens e informações registradas pelas câmeras de reconhecimento facial são enviadas para o Núcleo de Intervenções Rápidas, onde é feita a checagem automática com o banco de imagens do sistema de segurança e, em casos de acionamento dos policiais, as equipes realizam as abordagens.
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