“Febre” do carro elétrico fez comércio exterior disparar no ES, dizem especialistas
Essa é a explicação de especialistas e do governo estadual para a Comexport Trading se tornar a maior empresa do Espírito Santo
	O crescimento do mercado de carros elétricos no Brasil se tornou uma verdadeira “febre”. E foi ela que impulsionou o crescimento do comércio exterior, atividade da Comexport Trading, que superou a Petrobras e é a maior empresa do Estado em Receita Operacional Líquida (ROL).
O ranking, elaborado pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL), entidade do Sistema Findes (Federação das Indústrias do Espírito Santo), posiciona as 200 empresas que obtiveram os maiores faturamentos reais em 2024 — ou seja, os valores em vendas e prestação de serviços, deduzidos os impostos, devoluções, abatimentos e descontos comerciais.
No ano passado, mais de 85% dos veículos híbridos e elétricos importados pelo Brasil entraram em território nacional a partir dos portos capixabas, destaca o diretor-geral do Instituto Jones Santos Neves (IJSN). “Isso por conta do Estado ser uma plataforma logística estratégica”, ressalta.
Lira diz, porém, que isso não significa que a indústria nacional está perdendo força. O investimento na produção de bens finais no Estado, como na unidade produtiva da ArcelorMittal Tubarão, tende a ser um fator importante para, nos próximos anos, atrair uma montadora de veículos híbridos e elétricos.
A capacidade de diversificar a plataforma econômica é, para o vice-governador Ricardo Ferraço, a justificativa para a alteração nesse posicionamento.
“A Petrobras é uma empresa relevante, mas o que a gente observa é que outras empresas estão alcançando esse mesmo grau de relevância. Então isso sinaliza a capacidade do Espírito Santo”, diz.
Para o economista-chefe do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças no Estado (Ibef-ES), Felipe Storch, os incentivos fiscais estaduais também tiveram papel determinante nesse avanço.
“Permitiram que o Estado se tornasse um polo atrativo para a instalação de empresas que operam com importação, exportação e logística”, diz.
Já o diretor-presidente do ES em Ação, Fernando Saliba, afirma que, graças ao ambiente de negócios favorável no Estado, há um expressivo crescimento e uma atração de novas empresas.
O QUE ELES DIZEM> A Petrobras é relevante, mas outras empresas estão alcançando o mesmo grau de importância” - Ricardo Ferraço, vice-governador
> O ambiente de negócios favorável no Estado permite um expressivo crescimento e atração de empresas” - Fernando Saliba, pres. do ES em Ação
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