Santa Rita: casos suspeitos chegam a 90 e número de funcionários com sintomas sobe
Número de internados teve redução e três receberam alta da UTI; veja números atualizados
 
	O número de casos suspeitos de infecção no surto instrahospitalar no Hospital Santa Rita, em Vitória, chegou a 90 nesta quinta-feira (30). As informações foram divulgadas pela Secretaria da Saúde no boletim diário sobre o caso, que ainda é investigado.
De acordo com a publicação, do total de casos suspeitos, 70 são entre funcionários do próprio hospital, sete entre pacientes da instituição e outros treze entre acompanhantes que estiveram no local.
 
	Destes, 14 seguem internados — sendo dois na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e doze em leitos de enfermaria. Ainda de acordo com a publicação, entre os hospitalizados, nove são trabalhadores do Santa Rita, três são pacientes e dois são acompanhantes.
Os números representam uma redução nos casos de internação. No boletim divulgado na quarta-feira (29), haviam vinte hospitalizados, sendo cinco em UTIs e quinze em leitos de enfermaria.
Atualmente, seis municípios capixabas registram internações possivelmente causadas pelo surto: Cariacica (2), Colatina (1), Guarapari (1), Serra (4), Vitória (5) e Linhares (1).
 
	Entenda o caso
O Santa Rita começou a investigar o surto após observar um aumento no número de casos de síndrome respiratória aguda atendidos no hospital. A investigação conjunta entre o Estado e o Município de Vitória e suas equipes de vigilância em saúde inclui a realização de coletas de amostras clínicas para exames laboratoriais com o objetivo de descobrir um diagnóstico.
De acordo com uma nota técnica divulgada pela Secretaria da Saúde, as vigilâncias ainda aguardam resultados laboratoriais conclusivos para adotar medidas de prevenção pertinentes.
Os casos considerados suspeitos são de pessoas que apresentam os seguintes sintomas:
- febre, dor no corpo, dor de cabeça e tosse que não estejam associados à dor de garganta e coriza;
- ou febre, dor no corpo, dor de cabeça e tosse acompanhada de alteração radiológica pulmonar.
As alterações radiológicas observadas entre os casos são um aumento de densidade (esbranquiçada) que se localiza perto da pleura, a membrana que reveste os pulmões e discretos espessamentos dessa membrana adjacente. A área fica esbranquiçada porque o espaço aéreo do pulmão, que normalmente é preto (cheio de ar), foi preenchido por algo, como líquido, pus, sangue ou tecido.
Os sintomas só são considerados suspeitos caso a pessoa tenha passado pelo setor de internação do Hospital Santa Rita após o dia 20 de setembro deste ano, podendo ser paciente, acompanhante ou funcionário do hospital. A investigação laboratorial pesquisa vírus como covid-19, fungos ou bactérias que podem ser os causadores dos sintomas.
A nota ainda recomenda o isolamento de pacientes com os sintomas, que deve ser feito em "quarto privativo com porta fechada e bem ventilado", evitando-se visitas e movimentações desnecessárias. Após a alta, porém, não é necessário manter isolamento domiciliar, conforme o texto.
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