Centro Cirúrgico é fechado temporariamente após surto de infecção no Santa Rita
Informação foi dada pela médica infectologista do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Santa Rita, Carolina Salume
O Hospital Santa Rita fechou temporariamente o Centro Cirúrgico 1 como medida de precaução após o surto de infecção respiratória entre funcionários, ainda sem causa definida.
A informação foi dada pela médica infectologista do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Santa Rita, Carolina Salume.
Segundo a médica, o local passará por análise ambiental e higienização criteriosa. “Durante esse período, os procedimentos estão sendo realizados normalmente nos Centros Cirúrgicos 2 e 3, garantindo a continuidade do atendimento com segurança”.
Também subiu o número de funcionários infectados: até o momento, segundo informação do hospital, 33 funcionários foram identificados com quadro pneumônico semelhante, sendo três deles internados no Hospital Santa Rita — dois em enfermaria, com evolução clínica favorável, e um em UTI, em estado grave, mas apresentando melhora nas últimas 24 horas. Há ainda quatro funcionários internados em outros hospitais, e os demais seguem acompanhamento ambulatorial.
Os primeiros casos, de acordo com a médica, foram detectados entre os dias 17 e 18 de outubro, na ala oncológica do hospital, conhecida como Setor E, onde trabalham os primeiros quatros funcionários acometidos, que atendem pacientes oncológicos, clínicos e cirúrgicos. “No dia 19, observamos a semelhança clínica entre os casos e levantamos a hipótese de um surto de origem comum”, explicou Carolina Salume.
Como medida de controle, na segunda-feira, dia 20, o setor passou por higienização completa, com substituição de filtros de água e do ar-condicionado, troca de torneiras e realocação dos pacientes. “Atualmente, os pacientes dessa ala foram realocados para outra enfermaria, para que fosse possível realizar uma nova coleta de amostras ambientais e investigação detalhada da área”, explicou a médica.
Carolina informou ainda que a Medicina do Trabalho da instituição realiza monitoramento clínico e epidemiológico dos funcionários acometidos, mas até o momento não há registros de familiares com sintomas.
MATÉRIAS RELACIONADAS:
Comentários