Após 14 anos de trabalho, morre primeiro cão da Polícia Civil do ES
De acordo com a Polícia Civil, Zack sofria com câncer nos pulmões e morreu em decorrência da doença

Após 14 anos de serviços prestados à sociedade e mais de uma tonelada de entorpecentes retirados da rua, o primeiro cão do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil do Espírito Santo, o K9 Zack, morreu nesta terça-feira (21).
De acordo com a Polícia Civil, Zack sofria com câncer nos pulmões e morreu em decorrência da doença. Ele nasceu em julho de 2011 e entre 2012/2013 recebeu o treinamento que o habilitou como cão de faro. Ele foi o primeiro membro da unidade de canil da DHPP, criada em 2012, em uma parceria firmada entre a Polícia Civil e a Receita Federal, sendo treinado pelos mesmos profissionais que adestram os cães do Centro Nacional de Faro da Receita Federal do Brasil (CNCF).
Sob a condução do policial André Cardoso, seu treinador, Zack atuou em investigações de homicídios, em ações de combate ao tráfico de drogas e auxiliou o trabalho de outras unidades da PCES.
O cão desempenhou atividades policiais até 2022, quando se aposentou das ruas. Já idoso, permaneceu com seu tutor, sendo cuidado e convivendo com crianças e outros cães.
"Zack foi fundamental no combate ao tráfico de drogas, participando de inúmeras operações policiais. A sua existência e atividade foram cruciais para a integração e o sucesso das ações conjuntas com diversas instituições. Gostaria de agradecer a todos pela confiança demonstrada durante a nossa trajetória e, especialmente, ao Dr. Gustavo Machado Jantorno, médico veterinário, PhD em Ciências Animais e treinador responsável do Centro Nacional de Cães de Faro da Receita Federal, por ter sido o mentor e responsável pela carreira de sucesso do K-9 Zack”, disse Cardoso.
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