“Um porto de pessoas para pessoas”
Portos capixabas unem história, desenvolvimento e conexão com a comunidade
No próximo ano, os Portos de Vitória e Vila Velha completam 120 anos de história. Desde sua criação, em 1906, o porto é um indutor do desenvolvimento econômico e social da capital, Vitória – onde tudo começou; de Vila Velha, para onde se expandiu e criou uma relação real e afetiva com a cidade; e do Espírito Santo como um todo.
Passam pelo porto, todos os dias, toneladas de mercadorias, entrando ou saindo do País, conectando negócios e pessoas e encurtando distâncias. São mais de 1.000 pessoas e cerca de 800 veículos transitando pelo porto diariamente.
Alguns números impressionam. No último ano, só pelos portos de Vitória e Vila Velha, foram exportados 3,8 milhões de sacas de café, uma das nossas mais importantes riquezas, movimentando mais de 1,8 bilhão de dólares. Ao mesmo tempo, no mês de junho deste ano, tivemos um recorde em importação: um total de 49.650 veículos chegaram ao Brasil pela Vports.
São exemplos que refletem os resultados que tivemos durante esses recém-completados três anos de concessão do porto à iniciativa privada, em um projeto pioneiro e único no País.
Nesse período, assinamos 14 novos contratos, enquanto a média anterior era de um contrato a cada quatro anos, e, se considerarmos os projetos contratados até 2027, temos mais de R$ 1 bilhão em investimentos em infraestrutura em nossos portos, capitaneados pela Vports e parceiros estratégicos.
São mais de 900 atracações de navios por ano, atendendo a mais de 1.300 importadores e exportadores. Números esses que serão aumentados pelas novas possibilidades que estão sendo criadas.
Já no primeiro semestre deste ano, a VPorts fez sua primeira campanha de dragagem, investindo R$ 30 milhões, permitindo que o porto atenda a todos os seus indicadores de qualidade.
Ao mesmo tempo, conseguimos aumentar o porte das embarcações capazes de entrar nos portos de Vitória e Vila Velha, de 70 para 83 mil toneladas, e de 228 para até 245 metros de comprimento. Fruto de uma nova revisão da Norma de Tráfego Marítimo e Permanência, a partir de estudos técnicos apresentados pela Vports, a mudança aumentou de 504 para 1.089 o número de navios tipo “Panamax” em circulação no País capazes de acessar a baía de Vitória.
São números dos quais nos orgulhamos de fazer parte.
Temos um porto vivo e conectado com a sociedade, feito de “pessoas para pessoas” por diversos elos: pela economia e pela geração de emprego e renda, é claro, mas também pela história e a cultura, que é preciso reconhecer, valorizar e preservar.
Uma história que é contada pelos armazéns reformados no segundo ano de concessão, dos quais três estarão abertos nos próximos anos para uso da comunidade. Uma história que também acaba de ser retratada, por meio da arte, a partir da pintura do muro que cerca o Cais de Vitória, nos aproximando da população do nosso entorno.
A mesma população que fotografa as manobras de navios que, por vezes, parecem querer atravessar a Beira-Mar e percorrer as ruas perpendiculares do centro.
A mesma população que não perde a oportunidade de visitar um navio da Marinha atracado em um dos nossos berços.
A mesma população que não deixa de se surpreender quando se depara com um navio entrando no canal.
Um sentimento de pertencimento que queremos alimentar, trabalhando para produzir desenvolvimento econômico, com sustentabilidade, respeito à história e conexão com as pessoas e com o ambiente onde estamos inseridos. É esse o nosso propósito.
É nessa direção que seguiremos navegando. Que venham bons ventos e que sejamos bons marinheiros.
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