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Gilmar Ferreira

Gilmar Ferreira

Colunista

Gilmar Ferreira

O fim de uma era

Comentários sobre o futebol, os clubes e os craques do esporte mais popular do planeta

Gilmar Ferreira, colunista de A Tribuna | 24/09/2025, 12:26 h | Atualizado em 24/09/2025, 12:26

Imagem ilustrativa da imagem O fim de uma era
Gilmar Ferreira. |  Foto: Divulgação

A consagração do francês Ousmane Dembélé, de 28 anos, campeão da última edição da Champions pelo Paris Saint-Germain, como melhor jogador do mundo na temporada 2024/2025, tem entre suas leituras uma que me chama muito a atenção: o trono está vago. Não temos mais o “supercraque” como nos anos da polarização entre o português Cristiano Ronaldo, vencedor de cinco edições, e o argentino Lionel Messi, ganhador de oito.

Pela primeira vez nos últimos 17 anos, pela segunda vez seguida, o vencedor do prêmio não é nem um, nem outro.

De 2008 até hoje, apenas o croata Modric (2018), o francês Benzema (2022), o espanhol Rodri (2024) e agora Dembéle (2025) quebraram o reinado da dupla.

E isso porque Messi ousou a nos encantar novamente com uma Copa do Mundo fantástica no Catar, em dezembro de 2022: sete gols e três assistências em sete jogos. Levou a Argentina ao título e ficou a um gol do artilheiro Mbappé, vice com a França.

Mas agora, aos 38 anos, e próximo do fim da carreira, já não postula o trono. Assim como Cristiano Ronaldo que fará 41 em fevereiro. Ou seja: é mesmo um fim de era.

E aqui entra o verdadeiro motivo de minha reflexão: Neymar. Sim, porque o camisa 10 do Santos, ainda uma referência da seleção brasileira, jogou mais futebol do que os quatro ganhadores do prêmio na ausência de Messi e Cristiano Ronaldo.

Pode ter sido menos cerebral do que o Modric de 2018 ou um goleador menos fatal do que o Benzema de 2022. Mas, em seus anos de apogeu, foi mais completo e brilhante. E teve contra si dois fatores primordiais: o geracional e o físico. Em suma: Neymar não teve sorte, tampouco uma seleção para ajudá-lo.

Não sei medir a importância do prêmio oferecido pela revista esportiva "France Football" ou qual a relevância dele na análise da carreira de um grande jogador.

É claro que, comercialmente, o reconhecimento traz ganhos financeiros diretos e indiretos. Mas ele não define o tamanho do craque.

Neymar, que fará 34 anos no 5 de fevereiro que celebrará os 41 de Cristiano Ronaldo, ainda tem chances de ocupar o trono.

Mas, se não chegar, também não será menor por isso. Basta saber construir o final da história dele - tempo para isso não lhe falta.

Vejamos.

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