A terceira força…
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A semana dedicada às Copas da Conmebol apimenta um pouco mais a disputa entre Flamengo e Palmeiras pela hegemonia do futebol do Brasil e do Continente. E a pergunta da vez é que tipo de influência os duelos da semana pelas quartas da Libertadores podem ter no palmo a palmo da disputa da reta final do Brasileiro. Os rubro-negros lideram com quatro pontos e um jogo a mais, ok. Mas nos jogos realizados no pós-Copa os palmeirenses têm média maior no aproveitamento dos pontos - 2,4 contra 2,3.
Explico: o time de Filipe Luis, que vai a campo nesta quarta-feira (17) para enfrentar o Estudiantes, no Maracanã, fez 26 pontos em onze jogos após o Mundial - com oito vitórias e uma derrota.
E o Palmeiras de Abel Ferreira que mede forças com o River Plate no Monumental de Nuñez, fez 24 pontos em dez jogos - com sete vitórias e três empates.
Ou seja: por mais que o Flamengo tenha melhorado com os reforços, o time paulista faz uma campanha também superior a de suas onze primeiras partidas.
Isso explica a contrariedade do clube com a marcação do jogo adiado (Juventude, no Allianz Parque) da 12ª rodada para a Data Fifa de outubro. Os três pontos do confronto em atraso, caso somados, diminuem a diferença para o Flamengo. E os palmeirenses entendem que a marcação da CBF para uma Data Fifa tira do treinador a chance de utilizar os jogadores convocáveis.
E no rali dos pontos corridos que é disputado com o Flamengo, a desvantagem de um significa a vantagem do outro.
Briga no G-4
Apesar da clara superioridade dos dois principais candidatos ao título, a disputa pela condição de terceira força do campeonato não está clara.
A presença do Cruzeiro no terceiro lugar após a virada sobre o Bahia (1 a 2) não faz o time de Leonardo Jardim o mais forte do Brasileiro, depois de Flamengo e Palmeiras.
No pós-Copa, os mineiros têm 20 pontos em onze jogos - média de 1,8. Mas o Mirassol, de Rafael Guanaes, tem a surpreendente média de 2,1, com 21 pontos em dez partidas deste recorte.
Está à frente não só do Cruzeiro, como do Botafogo de Davide Ancelotti, que tem média de 1,7, com 17 pontos em dez jogos.
E também do Bahia, de Rogério Ceni, que registra média de 1,6 pontos por jogo de julho até aqui. Portanto, a 15 rodadas do final, o Brasileiro ainda não sabe quem será o fantasma que atormentará a dupla favorita.
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