Homem morre após discussão por dívida de R$ 180 no Noroeste do ES
Segundo informações de testemunhas, discussão começou quando três suspeitos teriam abordado a vítima pra cobrar a dívida
Um homem morreu após ser baleado durante uma briga por dívida de drogas na noite deste domingo (7), no bairro Campo Novo, em Barra de São Francisco, no Noroeste do Estado. Segundo informações da Polícia Militar, um dos suspeitos, indicado como o autor dos disparos, admitiu ter atirado contra a vítima por causa de uma dívida de R$ 180.
Segundo informações de testemunhas, discussão começou quando três suspeitos teriam abordado a vítima pra cobrar a dívida. Durante a briga, a vítima teria se apossado de uma haste de madeira e agredido um dos indivíduos. Em seguida, um dos suspeitos teria efetuado os disparos.
Após o crime, os suspeitos teriam fugido, mas foram localizados pelos militares escondidos no bairro Vila Landinha, no mesmo município. De acordo com os policiais, ao receberem voz de abordagem, os suspeitos entraram em uma casa e tentaram fugir, mas foram impedidos pelos militares. Foi necessário o uso da força física para contê-los.
No local, um dos abordados afirmou ter atirado na vítima após ter sido agredido com um pedaço de madeira ao cobrar uma dívida de R$ 180.
O suspeito levou a equipe no local onde teria dispensado a arma de fogo durante a fuga, contudo, o armamento utilizado no crime não foi encontrado.
Outros dois indivíduos foram abordados do lado externo da casa, por oferecer esconderijo aos envolvidos no crime, mesmo tendo conhecimento dos fatos.
De acordo com a Polícia Civil, cinco suspeitos, de 17, 19, 17, 18 e 16 anos foram conduzidos à Delegacia Regional de Barra de São Francisco. O indivíduo de 18 anos foi autuado em flagrante por homicídio qualificado cometido por motivo fútil e encaminhado ao sistema prisional.
Dois adolescentes, de 17 anos, foram autuados por ato infracional análogo ao crime de homicídio qualificado cometido por motivo fútil e encaminhados ao Centro Integrado de Atendimento Socioeducativo (Ciase). Os demais conduzidos foram ouvidos e liberados já que a autoridade policial não identificou elementos suficientes para realizar a prisão em flagrante naquele momento.
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