Patrulhas da Mulher reforçam combate à violência
Patrulha da Mulher amplia rede de proteção em Cariacica e Serra, com denúncias via WhatsApp, palestras e apoio especializado às vítimas
Escute essa reportagem

Mulheres das cidades de Cariacica e Serra ganham neste mês mais apoio no enfrentamento à violência doméstica. Em Cariacica, começa a funcionar nesta quinta-feira (21) a Patrulha da Mulher, iniciativa desenvolvida pela Guarda Municipal. Na Serra, a iniciativa começou no último dia 7.
De acordo com a vice-prefeita de Cariacica, Shymenne de Castro, qualquer cidadão vai poder denunciar situações de violência contra a mulher pelo WhatsApp (27) 98148-0334, sob coordenação da agente Milena Lessa. “O objetivo é fortalecer o enfrentamento da violência contra a mulher, com o foco inicial na prevenção”, destaca Shymenne de Castro.
Entre as ações, a vice-prefeita cita a realização de palestras em escolas da rede municipal, empresas e bairros, além do acompanhamento de medidas protetivas em conjunto com a Polícia Civil.
“Até dezembro, teremos a criação da Ouvidoria da Mulher e também trabalhamos com o mapeamento. Assim que o cidadão fizer a denúncia, uma viatura da Guarda Municipal vai até o local, com um guarda do sexo masculino e uma do sexo feminino”, explica.
A partir desse atendimento, a mulher será encaminhada para o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e para o Centro das Margaridas.
“Estamos há 130 dias sem feminicídios. Temos um conjunto de ações, fortalecendo o acolhimento, com equipes multidisciplinares, cursos de qualificação, e a Patrulha da Mulher vem fortalecer”.
Suporte
Na Serra, a Guarda atua no suporte às políticas de enfrentamento à violência contra a mulher.
“Às vezes, a mulher vem com a roupa do corpo, saindo de uma situação de cárcere privado. Assim que é atendida por nossa rede, a Guarda vai até sua moradia, buscar pertences e documentos e também são feitas visitas tranquilizadoras”, afirma a secretária de Políticas Públicas para mulheres da Serra, Lilian Mota.
A secretária observa que, em março, entrou em funcionamento a Ouvidoria da Mulher, onde denúncias podem ser feitas. “Temos uma rede fortalecida de proteção às mulheres, com o Cramvis, abrigos, Salas Marias e interlocução com delegacias e a Justiça”, diz.
MATÉRIAS RELACIONADAS:




Comentários