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Leitores do Jornal A Tribuna

Lugar de jovem é no cooperativismo

Número de jovens cooperados cresce no ES e reforça futuro do movimento

Carlos André Santos de Oliveira | 18/08/2025, 12:49 h | Atualizado em 18/08/2025, 12:48

Imagem ilustrativa da imagem Lugar de jovem é no cooperativismo
Carlos André Santos de Oliveira é diretor-executivo do Sistema OCB/ES e vice-presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae/ES. |  Foto: Arquivo/AT

Nesta semana foi celebrado o Dia Internacional da Juventude, uma data que coloca os jovens como representantes do futuro do planeta. Por isso, essa é, também, uma oportunidade para reforçar algo que vem ganhando força: o cooperativismo é o lugar certo para jovens compromissados com as pessoas e com o planeta.

Dados do Censo Cooperativista 2025, do Sistema OCB/ES, revelam que o Estado tem vivido um crescimento expressivo na participação de pessoas com menos idade. Entre 2023 e 2024, o número de cooperados com até 29 anos cresceu 32%, passando de 155,6 mil para 205,4 mil pessoas.

A adesão desse público mais jovem a um modelo de negócio de quase dois séculos pode parecer estranha. Mas um olhar atento mostra que, apesar da tradição, o movimento cooperativista também se destaca pela inovação, mantendo-se conectado ao que o mundo precisa no presente, sem esquecer de construir o futuro.

Em resumo, o cooperativismo tem tudo a ver com as novas gerações. A geração Z, por exemplo, tem ideais similares aos princípios do movimento. Eles prezam pela diversidade, impacto social e consumo consciente, assuntos que fazem parte do DNA cooperativista.

As cooperativas são movidas pelo coletivo, de forma a agregar uma diversidade de indivíduos, crenças e opiniões. A responsabilidade social é outro pilar essencial. Movidas pelo princípio do interesse pela comunidade, elas buscam impactar positivamente a localidade onde atuam.

E para alcançar seus resultados econômicos e sociais, as cooperativas seguem um caminho ético e responsável — respeitando as pessoas e os recursos naturais. Essa postura fortalece um ciclo virtuoso de sustentabilidade social, ambiental e econômica.

É possível perceber que o alinhamento entre jovens e cooperativismo já é realidade. Mas o desafio principal é atrair aqueles que ainda não conhecem ou não fazem parte do movimento. Para isso, devemos apostar na educação, o instrumento que leva a cultura cooperativista aos jovens.

No Estado, esse trabalho já está em curso. As cooperativas capixabas são referências em ações pensadas às novas gerações. Programas como o Cooperativas Mirins, do Sicoob ES, e o Cooperativas Escolares, do Sicredi, são exemplos inspiradores. Ambos levam o cooperativismo para dentro das escolas, constituindo cooperativas formadas por crianças e adolescentes.

Os dois programas permitem que os alunos aprendam mais sobre os princípios do cooperativismo e vivenciem as rotinas de uma cooperativa. Assim, são introduzidos a valores como a colaboração, incentivados a empreender e ensinados a se comunicar e liderar.

A sucessão geracional é fundamental para o futuro do cooperativismo. A participação dos jovens nessa transição não é apenas uma boa prática, mas uma necessidade. Por isso, não devemos medir esforços para realizar ações que os atraiam e incluam dentro do nosso movimento.

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