Porta giratória
O juiz Diego Câmara, responsável por um processo na Justiça Federal no Distrito Federal que envolve uma operação entre o Banco Master e uma empresa em recuperação judicial, já atuou como auxiliar no gabinete do ministro aposentado do STJ Napoleão Nunes Maia Filho, que é advogado da instituição financeira na ação. A disputa bilionária, com o Grupo João Santos, diz respeito à cessão de direitos derivados de créditos a receber. Câmara foi designado em 2016 para atuar no gabinete de Napoleão no TSE.
Lá e cá
Napoleão se aposentou da magistratura em 2020 e passou a advogar para o Master no último dia 15 de abril. O Painel questionou Câmara se ele iria se declarar suspeito nos processos que têm o ex-ministro como representante. Por meio da assessoria da Seção Judiciária do DF, ele disse que não se manifestaria. O caso não tem relação com a controvérsia sobre a aquisição de parte do Master pelo BRB.
Abono
Lideranças do MST tentaram sensibilizar políticos que visitam a Feira da Reforma Agrária, em SP, para que aumentem a verba para obtenção de terras. “A nossa demanda é de elevar de R$ 400 milhões no orçamento do governo federal para R$ 1 bilhão”, diz Débora Nunes, da coordenação nacional do movimento. A conta é que cada R$ 100 milhões adicionais são suficientes para assentar quatro mil famílias. O governo não se comprometeu, no entanto.
Bordão
Indicado pelo prefeito de Maricá (RJ), Washington Quaquá, para concorrer à presidência do PT, João Paulo Rodrigues, líder do MST, ainda não anunciou sua candidatura, mas já escolheu o seu slogan de campanha. “Como plano B, vote João Paulo do MST”, diz.
A fila andou
O Cidadania espera aprovar em junho resolução para dar prosseguimento à formação de uma federação com o PSB. “O PSB tem um histórico muito próximo ao nosso, temos relação de longa jornada”, diz Comte Bittencourt, presidente do Cidadania, que conversou com Carlos Siqueira, do PSB, na semana passada sobre o tema. Antes, porém, é preciso desfazer a federação do Cidadania com os tucanos, o que ocorrerá só no ano que vem.
Pacificou
O índice de homicídios no Espírito Santo caiu 11,2% em 2025 em comparação com o ano passado, segundo o governo estadual. É o menor patamar desde 1996. Nos quatro primeiros meses deste ano, foram 63 casos por dia, contra 71 em 2024. A capital, Vitória, não registrou nenhum homicídio em abril, primeira vez em que isso acontece em 29 anos.
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