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Política

Suplente de Gilvan da Federal não será chamado para assumir mandato em Brasília

Durante o afastamento, Gilvan da Federal não irá receber salário e ainda corre risco de ter seu mandato cassado por ofender ministra


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Imagem ilustrativa da imagem Suplente de Gilvan da Federal não será chamado para assumir mandato em Brasília
Gilvan da Federal durante votação do Conselho de Ética: por 15 votos a quatro, ficará afastado durante 3 meses |  Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

O Conselho de Ética e Decoro da Câmara dos Deputados decidiu na última terça-feira (06) pela suspensão do mandato do deputado Gilvan da Federal (PL), um dos representantes do Espírito Santo na Câmara dos Deputados.

O parlamentar foi denunciado pela própria direção da Casa. Ele é acusado de quebrar o decoro ao proferir ofensas contra a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), durante uma audiência pública da Comissão de Segurança da Câmara.

O afastamento, aprovado por 15 votos a 4, terá duração de três meses — prazo menor do que o proposto pela cúpula da Câmara. Um dos votos favoráveis à suspensão foi dado pela presidente estadual do PT e deputada federal Jack Rocha.

“Tratamos aqui de um colega do meu Estado, que é o primeiro parlamentar condenado por violência política de gênero — isso é importante ressaltar — além dos processos já perdidos para a vice-governadora de então, Jacqueline Moraes (PSB), hoje secretária, por violência política de gênero, injúria e difamação”, salientou Jack;

Antes de a suspensão do mandato ser efetivada, Gilvan ainda poderá recorrer ao plenário contra a deliberação do Conselho de Ética. Ontem, no entanto, ele afirmou que não apresentará recurso e que assumirá a sua “punição”.

Durante o período de suspensão do mandato, Gilvan ficará sem salário, cota parlamentar, verba de gabinete, e todos os seus assessores perderão o cargo na Câmara.

A suspensão não isenta Gilvan da Federal de responder a um processo disciplinar no Conselho de Ética, que pode levar à cassação definitiva do mandato. O órgão instaurará o procedimento em outra ocasião, e outro relator deverá assumir o caso.

Sobre a suspensão, Gilvan comentou que “voltará mais forte do que nunca”.

“Agradeço a Deus, à minha família, a todos os meus apoiadores e ao meu partido, PL. Voltarei mais forte do que nunca. Deus, pátria, família e liberdade”, disse.

E complementou: “Posso garantir ao meu eleitor que jamais responderei a um processo de corrupção e lavagem de dinheiro. Combaterei o bom combate, mas de forma diferente do que vinha acontecendo. Jamais me renderei. Continuarei firme naquilo em que acredito”, afirmou.

“Não quis ofender”

Em pronunciamento realizado antes da votação do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, o deputado federal Gilvan (PL), um dos 10 representantes do Espírito Santo na Casa declarou: “Jamais tive a intenção de ofender qualquer instituição. Se alguém se sentiu ofendido, peço desculpas”.

Além disso, o parlamentar também publicou um vídeo em suas redes sociais, no qual reafirma suas críticas a integrantes do governo federal e menciona que “sairá da situação de cabeça erguida”.

Saiba mais

Suplente não será convocado

Denúncia

Gilvan da Federal foi denunciado ao Conselho de Ética pela própria direção da Câmara. De forma inédita, a denúncia afirma que Gilvan fez “insinuações abertamente ultrajantes, desonrosas e depreciativas” contra Gleisi Hoffmann, em uma audiência.

Na ocasião, o deputado associou Gleisi ao codinome “Amante”, que teria sido atribuído a ela em uma planilhas de propinas da Odebrecht.

Gilvan não parou por aí e disse que a pessoa apelidada de “Amante” deveria “ser uma prostituta do caramba”.

O que acontece agora?

Houve mudança na proposta de afastamento apresentada pelo relator deputado Ricardo Maia (MDB-BA). A 1ª versão seguia integralmente a denúncia da direção da Câmara, que havia pedido afastamento de seis meses. A 2ª, aprovada, reduzia o prazo de três para seis meses.

Com isso, caso ele não recorra, como comunicou, ficará menos de 120 dias suspenso — este seria o prazo para convocar o suplente, que é o vice-prefeito de Cachoeiro, Júnior Corrêa, hoje no partido Novo.

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