Mulher de 85 anos morre ao cair em poço de elevador em casa de repouso em SP
Bombeiros informaram que ela caiu com a cadeira de rodas de uma altura de aproximadamente 2 metros
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Uma idosa de 85 anos morreu na tarde da última sexta-feira (2) ao cair com sua cadeira de rodas no poço do elevador da Casa de Repouso Dona Gracinha, em Sapopemba, na zona leste de São Paulo.
A SSP (Secretaria de Segurança Pública) informou que a vítima, identificada como Maria Maziero Andreoletti, foi encontrada dentro de um elevador e teve o óbito constatado no local pelo Corpo de Bombeiros.
Bombeiros informaram que ela caiu com a cadeira de rodas no poço de aproximadamente 2 metros de altura e foi imprensada pelo elevador, que é do tipo plataforma.
Ainda de acordo com a SSP, o advogado da clínica apresentou à polícia a documentação de funcionamento e os comprovantes de manutenção do elevador, que estão sob análise.
"Exames foram requisitados ao Instituto de Criminalística (IC) e ao Instituto Médico Legal (IML) para auxiliar nas investigações. O caso foi registrado como homicídio culposo no 69º Distrito Policial (Teotônio Vilela)", finalizou a secretaria, em nota.
Também em nota à Folha, a Prefeitura de São Paulo informou que a casa de repouso está em situação regular, possuindo o Auto de Licença de Funcionamento registrado na subprefeitura Sapopemba e a licença sanitária junto à Vigilância Sanitária municipal.
No enterro da vítima, neste domingo (4), a família disse aguardar o laudo final da perícia, que identificará as condições do acidente, e pediu justiça.
"Ela não andava mais, era cega das duas vistas. Então, essa cadeira de rodas que falaram que caiu no poço do elevador, não tinha como ela ter apertado o botão. Eu fui um dia e ela me disse: 'Solange, sobe pela escada porque o elevador está quebrado'. Outro dia, 'Sobe pela escada porque o elevador está quebrado'. Então, minha mãe ficou três dias no andar de cima porque o elevador estava quebrado", contou a filha Solange Andreoletti em reportagem da TV Record.
"É um momento trágico, não é uma morte esperada. Se fosse uma morte normal a gente até entenderia, mas agora a gente está aqui sem entender."
A reportagem tentou contato com representantes da casa de repouso por dois telefones e mensagens, mas não obteve resposta até a publicação deste texto.
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