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Brasil

Por que o IDH global teve o menor avanço das últimas décadas? Veja quais os melhores e piores países


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O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) global atingiu o valor de 0,756 no novo ranking divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) nesta terça-feira, 6. O IDH varia de 0 a 1 — quanto mais próximo de 1, melhor a pontuação.

O índice, calculado a partir de uma média de indicadores de renda, saúde e educação no mundo no ano de 2023, registrou o menor avanço desde o início da série histórica, em 1990.

“Em âmbito global, o Índice de Desenvolvimento Humano teve o menor progresso já registrado, excluindo o período em que houve declínio, em 2020 e 2021?, afirma Pedro Conceição, diretor do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).

O indicador apresentou queda durante a pandemia de covid-19, e teve recuperação de 2022 para 2023, mas não retomou a trajetória anterior a 2020. Essa desaceleração afeta todas as regiões do globo e deve “atrasar” em décadas o alcance de um IDH global muito alto, anteriormente projetado para 2030.

O índice global atual está no nível classificado pela ONU como alto desenvolvimento humano. Como comparação, o índice brasileiro ficou em 0,786.

O documento também aponta um aumento nas desigualdades entre países ricos e pobres, que vinham diminuindo nas últimas décadas.

Países como Islândia, Suíça e Noruega estão no topo do ranking, enquanto Sudão do Sul e Somália têm os valores de IDH mais baixos.

A distância entre nações de IDH muito alto e baixo cresceu pelo quarto ano consecutivo, revertendo a tendência de longo prazo anterior, de redução das desigualdades.

Desenvolvimento humano estagnou? Por quê?

Por ser uma média entre indicadores, o IDH mascara as desigualdades na distribuição do desenvolvimento humano.

A pontuação global cai para 0,590 quando se considera o Índice de Desenvolvimento Humano Ajustado à Desigualdade, um indicador complementar calculado pela agência da ONU que “desconta” os níveis de desigualdade de renda, saúde e educação.

Segundo o relatório, três fatores principais têm estreitado as vias de desenvolvimento tradicionalmente responsáveis por gerar empregos em larga escala e reduzir a pobreza.

A diminuição do financiamento internacional, aumentando a crise da dívida em alguns países, as tensões comerciais que reduzem as opções de exportação para grandes mercados e o crescimento de uma industrialização sem geração de empregos, em parte devido à automação, têm impactado a melhora do IDH, principalmente nos países em desenvolvimento.

Nesse contexto, marcado também por guerras como entre Ucrânia e Rússia, Israel e Palestina, e o desafio crescente da crise climática, a agência da ONU vê a necessidade de uma ação decisiva dos países para reativar a trajetória ascendente do desenvolvimento.

O relatório do Pnud destaca a inteligência artificial como um possível caminho para dar novo impulso a esse desenvolvimento, a depender das escolhas e políticas públicas feitas agora.

“A maior divisão, ao olharmos para o futuro, não será entre as pessoas e a IA. Será entre pessoas que conseguem fazer um uso eficaz da IA e as que não conseguem”, afirmou o diretor do Escritório do Relatório de Desenvolvimento Humano (Undp), Pedro Conceição. “Investir em habilidades que importam (nesse novo contexto) é proporcionar que elas prosperem em um mundo no qual essa tecnologia provavelmente se tornará cada vez mais presente".

Veja o ranking:

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