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Esportes

Após vaivém com Tite e negociação arrastada, Corinthians contrata Dorival

A direção aguarda a assinatura de minutas para fazer o anúncio em seus canais oficiais


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Imagem ilustrativa da imagem Após vaivém com Tite e negociação arrastada, Corinthians contrata Dorival
Demitido da seleção brasileira no mês passado, o paulista será mesmo o substituto de Díaz, dispensado no último dia 17 |  Foto: Reprodução / YouTube - CBF TV

O Corinthians concluiu, nesta sexta-feira (25), um acidentado processo de troca de treinador. Em pouco mais de uma semana, o clube demitiu Ramón Díaz, conversou com Dorival Júnior, deixou tudo apalavrado com Tite e voltou a tratar com Dorival quando Tite desistiu. O sim, enfim, chegou.

Demitido da seleção brasileira no mês passado, o paulista de 63 anos —completados nesta sexta— será mesmo o substituto de Díaz, 65, dispensado no último dia 17. A direção aguarda a assinatura de minutas para fazer o anúncio em seus canais oficiais de um compromisso até o fim de 2026.

Depois do ocorrido com Tite, a direção mantém a cautela e aguarda a formalização do acordo. Porém Júnior deu sua palavra ao executivo de futebol da agremiação preta e branca, Fabinho Soldado, de que está pronto para iniciar sua passagem pelo Corinthians, o único grande paulista que ainda não dirigiu.

Foram dias agitados no clube, que decidiu pela demissão de Ramón após uma derrota em casa para o Fluminense. Passadas apenas três semanas da saborosa conquista do Campeonato Paulista, os dirigentes chegaram à conclusão de que era necessária uma mudança –com uma mãozinha da estrela do time, o holandês Memphis Depay, que criticou abertamente o futebol apresentado.

Antes mesmo de ser procurado, Tite sinalizou por meio de seu empresário que, com a possibilidade de trabalhar na Arábia Saudita, não estava à disposição. O Corinthians foi atrás de Dorival Júnior e iniciou as conversas até receber uma sinalização diferente da anterior: Tite estava, sim, disposto a voltar à equipe na qual ganhou quase tudo na primeira metade da década passada.

Tudo foi acertado verbalmente, e o gaúcho de 63 anos era aguardado em São Paulo na terça (22). O treinamento, que estava programado para a manhã, foi transferido para a tarde, para que houvesse tempo de o novo comandante chegar. Ele acordou, porém, e comunicou que havia desistido do compromisso por questões de saúde mental.

"Entendi que existem momentos em que é preciso compreender que, como ser humano, posso ser vulnerável, e admitir isso certamente vai me tornar mais forte", declarou o treinador, em comunicado. "Decidi que o melhor a fazer agora é interromper minha carreira para cuidar de mim pelo tempo que for preciso."

Tite já havia falado não ao Corinthians quatro vezes desde que deixou a seleção brasileira, ao fim da Copa do Mundo de 2022, em dezembro daquele ano. Antes de efetivar Fernando Lázaro e de contratar Cuca, Vanderlei Luxemburgo e Mano Menezes, tudo isso em 2023, o clube procurou sempre seu velho comandante.

Ele havia declarado publicamente que não assumiria um clube brasileiro naquele ano. Porém, dias após a recusa no fim de setembro, foi anunciado pelo Flamengo –de onde seria demitido um ano depois, com um título carioca. Na única visita ao estádio de Itaquera, derrotado, foi xingado e se incomodou.

Por isso, diante da rejeição de parte da torcida, os dirigentes do Corinthians costuravam até um pedido de desculpa do gaúcho para selar a paz. Mas, então, já de malas prontas, disse ter sofrido uma crise de ansiedade e desistiu. Minutos mais tarde, Fabinho Soldado estava no aeroporto para retomar as conversas com Dorival Júnior, que vive em Florianópolis.

O executivo explicou ao treinador que, dado o histórico de títulos, o clube tinha a obrigação de tentar Tite antes de avançar em outras opções. Houve uma reunião na terça e outra na quarta (23), mas a resposta positiva só chegou na sexta, após melhora na oferta financeira.

Foi necessária uma nova conversa com o empresário do técnico, Edson Khodor, com a oferta derradeira apresentada na noite de quinta (24). Ajudou no entendimento o fato de que Fabinho e Dorival trabalharam juntos em 2022, no Flamengo, com boa relação.

Naquele ano, Júnior ganhou a Copa do Brasil pelo time carioca em final contra o próprio Corinthians, decidida nos pênaltis. No ano seguinte, no caminho para o título da mesma competição, à frente do São Paulo, derrubou o Corinthians nas semifinais –com muita reclamação alvinegra por um toque de mão de Lucas no gol da classificação.

Agora, o ex-jogador é o homem escolhido para que a agremiação preta e branca vá além do Paulista. O troféu estadual deste ano foi o primeiro levantado pelo clube em qualquer campeonato profissional masculino desde 2019. Festejadíssimo, mas não a ponto de dar um mês de sobrevida a Ramón Díaz.

Chegou, então, Dorival, que jogou no arquirrival Palmeiras e é sobrinho de um ídolo histórico alviverde, Dudu (1939-2024). A ligação com o clube da zona oeste paulistana não o impediu de conduzir trabalhos satisfatórios no Santos e no São Paulo.

Foi do São Paulo que o profissional partiu para seu trabalho na seleção, onde ficou longe dos resultados buscados. Foram 16 jogos, com sete vitórias, sete empates e duas derrotas, a última delas um 4 a 1 para a Argentina que tornou insustentável sua permanência.

Sua estreia no Corinthians provavelmente ocorrerá na próxima quarta (30), contra o Novorizontino, em Novo Horizonte, pela Copa do Brasil. No domingo (27), contra o Flamengo, no Rio de Janeiro, a equipe deverá ser novamente dirigida pelo comandante interino Orlando Ribeiro, que ficou à beira do gramado nas vitórias sobre Sport e Racing-URU.

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