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Saúde

Minoxidil pode causar crescimento anormal de pelos em bebês, alerta Anvisa

Anvisa emitiu um alerta sobre esses casos, que segundo a agência têm ocorrido em países na Europa


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Imagem ilustrativa da imagem Minoxidil pode causar crescimento anormal de pelos em bebês, alerta Anvisa
Minoxidil pode causar crescimento anormal de pelos em bebês, alerta Anvisa |  Foto: Canva

O minoxidil, medicamento para tratamento da alopecia androgênica em homens, tem causado risco de crescimento anormal de pelos (condição conhecida como hipertricose) em bebês expostos ao contato com áreas onde o produto foi aplicado por seus pais. A Anvisa emitiu um alerta sobre esses casos, que segundo a agência têm ocorrido em países na Europa.

Diante desses relatos, a Anvisa orienta que os fabricantes incluam aviso sobre esse possível risco nas bulas do medicamento para que todos tenham ciência e possam tomar os devidos cuidados.

O mais importante é evitar que os bebês tenham contato com as áreas da pele onde o minoxidil foi aplicado, especialmente no couro cabeludo ou no rosto.

A dermatologista Leila David Bloch, especialista em cabelos, membro titular e conselheira da SBD-RESP (Sociedade Brasileira de Dermatologia - Regional SP), afirma que, se a pele de bebê entrar em contato com a loção, é preciso manter a calma e remover os vestígios.

Ela também orienta os responsáveis a observarem a região, sendo que o sinal precoce mais comum é a hipertricose. "É importante lembrar que esse efeito é transitório, voltando à normalidade após a interrupção da exposição à loção de minoxidil tópico."

Além de recomendar que o medicamento fique fora do alcance das crianças, a médica orienta usar apenas a quantidade adequada —suficiente para umedecer o couro cabeludo– e não deixar escorrer. "Evitando, assim, que a loção esteja em fronhas, almofadas e outros objetos com as quais o bebê possa entrar em contato."

A Anvisa afirma também que "profissionais de saúde devem orientar os pacientes a evitar que crianças tenham contato com as áreas onde o medicamento foi aplicado e lavar as mãos após a aplicação".

"Pacientes que utilizam minoxidil e têm contato frequente com crianças devem procurar um médico caso percebam um crescimento excessivo de pelos nas crianças", acrescenta a agência.

A dermatologista Leila David Bloch afirma ainda que é possível usar, como alternativa à loção, o minoxidil via oral. "Outra opção de tratamento via oral são os inibidores da enzima 5-alfa-redutase, como a finasterida e a dutasterida, que não causam hipertricose."

Essa enzima é responsável por converter a testosterona em di-hidrotestosterona (DHT), uma forma mais potente do hormônio que, em excesso, contribui para a miniaturização dos folículos capilares, levando à calvície hereditária. Ao bloquear essa enzima, esses medicamentos reduzem a quantidade de DHT no organismo, ajudando a controlar a queda de cabelo e estimulando o crescimento de novos fios.

Bloch lembra ainda que a loção de minoxidil é tóxica para pets —cachorros e principalmente gatos.

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