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Projeto que traz aluno de volta à escola é premiado

Um dos objetivos do Vencendo Fronteiras é fazer de centro educacional em Cachoeiro uma unidade itinerante


Imagem ilustrativa da imagem Projeto que traz aluno de volta à escola é premiado
a diretora Michelle Nasr com sua equipe e alunos que participam do projeto Vencendo Fronteiras. |  Foto: Alessandro de Paula

Ao observar um  número baixo  de alunos, a diretora Michelle Nasr  chegou em 2020 ao  Centro Estadual de Educação de Jovens e Adultos de Cachoeiro de Itapemirim (Ceeja-CI)  sabendo que  algo precisava melhorar. 

Ela reuniu a equipe e, juntos, pensaram em uma forma de levar a escola e a informação sobre ela para quem precisava concluir o ensino fundamental ou o médio.

Assim surgiu o projeto Vencendo Fronteiras, que leva a comunidades afastadas, igrejas, associações de moradores, além de uma unidade prisional, o conhecimento sobre o Ceeja, testes e até professores necessários para que jovens e adultos concluam etapas da educação básica. 

O resultado foi tão positivo que a escola  recebeu  os prêmios  Boas Práticas na Educação 2022, da Secretaria de Estado da Educação, e o  Inoves 2022. Agora,  o projeto já serve de modelo para toda a rede. 

“Tínhamos 323 alunos atendidos em 2020. Hoje, são mais de 1.600.  Isso nos deixa orgulhosos, pois foi um esforço de toda a equipe de sair dos muros da escola. Tínhamos um Ceeja com 41 anos de existência e o único de toda a região Sul do Estado, mas que era escondido. As pessoas não conheciam a metodologia da escola”.

Ela afirmou que um dos objetivos do projeto é fazer da escola uma unidade itinerante.  Em alguns locais, a equipe faz palestras levando as informações sobre como funciona o modelo. 

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“O Ceeja trabalha por módulos e fascículos de cada disciplina. Os estudantes recebem o material, estudam os conteúdos e podem ir até a escola só para realizar as provas ao final de cada módulo. Há também uma plataforma virtual  em que os alunos se comunicam  com o professor. É possível  ter atendimento presencial para tirar dúvidas.”

A gestora destacou que, em alguns locais aos quais a equipe vai, são realizados testes de sondagem, para pessoas que sabem ler, escrever e dominam operações matemáticas, porém não têm a certificação do ensino fundamental I. 

“Conseguimos alcançar mais alunos e é muito gratificante para todos quando veem oportunidades surgirem após a conclusão de etapas do ensino”.


O QUE A EDUCAÇÃO FEZ POR MIM


Estudo em antiga escola da Maçonaria

“Tudo o que fui na minha trajetória  e o que sou  começou cedo,  no Parque Infantil Ernestina Pessoa, no Parque Moscoso. Depois,  aos 7 anos,  comecei  no meu primeiro ano primário na escola Amenophis de Assis,  na Volta de Caratoíra. 

Era uma escola ligada à Maçonaria na época. A memória não  deixa esquecer da nossa diretora: dona Estrela. Já na juventude, fiz curso de Direito, no Unesc. Também comecei Educação Física, na Ufes, e, depois, o Curso Superior de Polícia.   

Iniciei pós-graduação em Recursos Humanos e, agora, depois de aposentado como delegado de polícia de classe especial, me realizei  no magistério.

No decorrer da minha história, também  fui chefe de Polícia, subsecretário de Segurança,  ex-corregedor geral da Polícia Civil e da Secretaria de Justiça. Tenho orgulho ainda de falar que, aos 70 anos, não deixei a educação de lado. Hoje, faço curso de Jornalismo e espero poder exercer mais essa profissão.”

Imagem ilustrativa da imagem Projeto que traz aluno de volta à escola é premiado
|  Foto: Alessandro de Paula

Emerson Gonçalves da Rocha, 70, delegado aposentado e assinante de A Tribuna.

Ensino rigoroso e exigência de boas notas

Imagem ilustrativa da imagem Projeto que traz aluno de volta à escola é premiado
|  Foto: Alessandro de Paula

“Comecei a estudar com 7 anos, no Centro Pedagógico da Universidade Federal de Minas Gerais. Era uma escola pública que ficava dentro do campus, em Belo Horizonte. A escola não tinha portões, o que sempre me marcou positivamente. 

Além de ter um ensino de qualidade, tínhamos oportunidade de brincar por toda a área.  O ensino era bem rigoroso e meus pais exigiam boas notas. Me lembro do meu pai dizendo que minha única obrigação era estudar e que, portanto, eu precisava ser um dos melhores alunos da sala. 

 Essa cobrança foi muito boa, pois me fez ter muita responsabilidade. Isso me ajudou a entrar no Colégio Técnico, onde fiz um ano de curso técnico em Química. Isso foi suficiente para perceber que a área de exatas não era minha praia. 

Acabei optando pelo Direito e  não parei mais de estudar.  Foi a graduação, duas pós, um mestrado e vários cursos  no Brasil e nos EUA. Se tenho uma certeza na vida é que a educação transforma as pessoas.”

Eugênio Ricas, superintendente da Polícia Federal no Espírito Santo.

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