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Histórias Empresariais

Casa do Serralheiro vai abrir sua 7ª loja

Com inauguração marcada para o dia 15, a unidade de Cachoeiro será a quarta da rede fora da Grande Vitória, como conta Lucas Reis


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Imagem ilustrativa da imagem Casa do Serralheiro vai abrir sua 7ª loja
Lucas disse que preço baixo e atendimento de excelência são o diferencial |  Foto: Aquiles Brum



A Casa do Serralheiro vai inaugurar, neste mês, a sua sétima loja no Espírito Santo, em Cachoeiro de Itapemirim, na região Sul capixaba. Será a quarta loja do grupo fora da Grande Vitória, de acordo com o diretor comercial da empresa, Lucas Reis.

Durante conversa com o jornalista Rafael Guzzo, no Estúdio Tribuna Online, para o quadro Histórias Empresariais, Lucas detalhou os planos futuros e a história da Casa do Serralheiro, entre outros temas, incluindo o mercado capixaba e brasileiro da construção civil.

A Tribuna - A Casa do Serralheiro vai inaugurar uma nova loja neste mês, correto?

Lucas Reis - "Sim, no dia 15. Vamos expandir mais uma vez, agora para o Sul do Estado. Será a nossa sétima loja. Vamos para Cachoeiro de Itapemirim, levar mais empregos, preços hiperacessíveis e atendimento de qualidade.

É uma região bem próspera, principalmente pelo desenvolvimento do setor de rochas. É a quarta unidade fora da Grande Vitória, já que nós também temos lojas em Santa Maria de Jetibá, São Mateus e Linhares."

Por que esse olhar específico para Cachoeiro?

"A cidade tem uma representatividade muito grande para o PIB (Produto Interno Bruto) do Espírito Santo, por conta do setor de rochas. Acaba sendo interessante ter uma unidade por lá."

A Casa do Serralheiro inovou ao trazer o aço para a população em geral. Mas como a empresa surgiu?

"Surgiu para suprir essa necessidade de um atendimento mais humanizado aos serralheiros. Democratizar o acesso ao aço às pessoas, ao consumidor final. No primeiro momento, surgiu para atender aos serralheiros. Já atuamos em 11 linhas diferentes, com construção civil, corte e dobra de vergalhão.

As construtoras mandam o projeto, de acordo com a medida que querem, e a gente faz.

Surgimos exatamente para isso: levar o aço à população de forma democrática, com atendimento de excelência e preço justo."

Hoje a Casa do Serralheiro recebe clientes de todos os tipos, desde o profissional até a dona de casa que faz uma reforma...

"Sim. A gente existe para atender o serralheiro, só que quem faz a gente forte são nossos clientes em geral. A senhorinha que vai lá comprar uma barrinha chata, para o marido fazer grade e cercar a casa.

Ou o serralheiro grande, ou o engenheiro de uma construtora grande, que manda um projeto de corte e dobra. Atendemos a todo mundo, da mesma forma."

E quando e onde surgiu a empresa?

"Começou em Cariacica, em Campo Grande. Um sonho do Brendo (Bremenkamp), com o pai dele. O Brendo é o fundador, com a irmã dele, a Bárbara, e o Hernandes, que é o presidente do grupo Bremenkamp, que iniciaram esse sonho que hoje tomou conta do Estado. Foi em 2011, mais ou menos."

A Bremenkamp e a Casa do Serralheiro trabalham em sinergia?

"Elas têm gestões independentes. Cada uma tem um modelo de gestão próprio, cada uma toca sua operação. Até porque são nichos diferentes. Uma foca em acabamento, a outra no grosso da construção."

Quão difícil tem sido encontrar funcionários qualificados para trabalhar na Casa do Serralheiro?

"É uma dor geral do mercado, não só do meu segmento, mas em vários. No Brasil todo, achar mão de obra tem sido complicado.

Eu tenho mais de 50 vagas em aberto em um centro de distribuição em Viana, que a gente inaugurou para melhorar a experiência do cliente."

E em Cachoeiro, há vagas abertas? E qual o tamanho desse centro de distribuição?

"Há 15 vagas em Cachoeiro, para carregamento de caminhões, motorista. Chegou lá, se não tiver vaga, a gente dá um jeito de ter. A gente dá treinamento, capacita, investe na pessoa, para ela somar com a gente.

Sobre o centro de distribuição, são 10 mil metros quadrados, só para atender clientes de forma dinâmica e rápida. Só que aí a gente pena muito para achar mão de obra."

Isso tem limitado a expansão das empresas?

"Converso com outros empresários, que falam que evitam abrir novas unidades, porque será um estresse grande para conseguir mão de obra. É uma dor geral mesmo. Não falando da Casa do Serralheiro em si, mas de forma geral, a falta de mão de obra qualificada tem dificultado a ampliação de empresas aqui no Espírito Santo.

Tem gente diminuindo a operação por conta dessa escassez. É um perigo de reduzir a oferta de emprego, justamente pela falta de pessoas. Você acaba estagnando a economia toda vez que restringe a expansão, toda vez que você trava os investimentos. Aí o pessoal resolve investir fora."

Existe algo mais complexo nesse momento, um desafio maior do que a questão da mão de obra?

"Essa questão tem dificultado bastante nos últimos dois anos o setor de construção civil, que também foi afetado pela pandemia. Curiosamente, tivemos um momento de alta na pandemia, e agora veio a queda. No Espírito Santo, reduziu em 23% o setor.

Hoje um construtor não consegue tocar dois ou três empreendimentos ao mesmo tempo, porque não tem como colocar mais de uma equipe para trabalhar."

Perfil

Lucas Reis

Formado em engenharia mecânica pela Univix, e MBA em Gestão Comercial.

Nasceu em São Mateus e veio para a região da Grande Vitória estudar. Hoje, mora em Vila Velha.

É casado e tem uma filha de 1 ano de idade.

Se candidatou a uma vaga de estágio na Casa do Serralheiro, sem nunca ter tido contato com um serralheiro até então.

Acabou agradando na entrevista e passou por cargos como vendedor, gerente e hoje é diretor comercial da empresa, onde está há 11 anos.

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