Espírito Santo terá resorts em Domingos Martins e Guarapari
Ambos serão nas regiões de montanhas. China Park ganha selo nacional, enquanto Marco Azevedo prepara novo empreendimento
Dois novos resorts — um nas “montanhas capixabas” e outro em Buenos Aires, em Guarapari — estão saindo do papel e prometem ser a nova opção para o fluxo turístico nos próximos anos.
Um deles, o China Park, inclusive ganhou, neste mês, o aval da Associação Brasileira de Resorts (Resorts Brasil) para se tornar o 79º resort brasileiro oficialmente reconhecido, o primeiro no Estado.
Diferentes adequações no espaço foram realizadas para ganhar essa alcunha, como a construção de 120 novas suítes, espaço com brinquedos e a ampliação em três vezes do atual restaurante, além da construção de um segundo espaço gastronômico.
Um salão de beleza, um outro especificamente para música e um spa também estão sendo finalizados, estruturas que se somarão aos 35 equipamentos de lazer que o espaço já possui, conta o empresário Valdeir Nunes.
Com o reconhecimento como resort associado, o China Park passa a adotar o nome “China Park Eco Resort” e a aparecer nas propagandas oficiais dessas estruturas nas agências de viagem, cartilhas e outras formas de divulgação que fazem parte das estratégias da entidade.
Já no bairro Buenos Aires, em Guarapari, um resort “aberto” de 500 mil metros quadrados, com uma estrutura voltada à integração entre diferentes estruturas e com uma pegada de turismo rural, está sendo planejado para ser construído a partir do próximo ano — a depender do andamento de processos burocráticos.
O empreendimento será feito pelo empresário Marco Azevedo, proprietário do Acquamania Parque Aquático e do Flamboyant Hotel & Convention, que também administra uma construtora. Ele conta que a divulgação oficial do projeto será feita no primeiro semestre de 2026.
Azevedo adianta, no entanto, alguns detalhes do que está sendo planejado. O resort “aberto” contará com estrutura para hospedagem, além de uma pequena vila com pousadas, restaurantes e até casas residenciais.
A previsão, segundo o empresário, é que 300 empregos sejam criados para a operação do resort, além de outros durante a fase de construção — que deve utilizar pré-moldados.
SAIBA MAIS
China Park
> Entre as mudanças no atendimento do China Park Eco Resort destaca-se o início do serviço “all-inclusive” para os hóspedes — ou seja, o consumo interno é livre, já imbutido no preço da hospedagem.
> Mas há um diferencial: o serviço não inclui bebidas alcoólicas. O empreendimento decidiu pela não inclusão desse produto por fator econômico e pelo perfil da clientela.
> Estudos realizados com os visitantes apontaram que 90% deles não consomem bebida alcoólica. Isso porque o perfil do eco resort é familiar.
> Também foi constatado, a partir da experiência de outros lugares, que a inclusão da bebida alcoólica pode criar desconfortos na comunidade, devido aos excessos, contrariando o perfil pensado para o estabelecimento.
> O resort ressalta, porém, que a bebida alcoólica será servida dentro do estabelecimento. A única diferença é que ela será paga à parte.
Resort em Buenos Aires
> O resort “aberto” será construído na região de Buenos Aires, local conhecido como as “montanhas” de Guarapari e que possui outros projetos turísticos em desenvolvimento.
> Um deles é o Terra dos Dinos, um parque temático de dinossauros que será construído pelo empresário Maely Coelho em parceria com uma empresa fluminense.
> O resort tem como proposta a integração com outros empreendimentos, possibilitando e incentivando que o hóspede circule pela região e desfrute de outros locais, como restaurantes e espaços temáticos.
> A expectativa é que o empreendimento crie mais de 300 empregos diretos para a operação, além de outros para a fase de construção, que deverá ser rápida e simples. A ideia é que o projeto base utilize estruturas steel frame — o aço leve, ou aço galvanizado —, forma pré-montada que barateia custos e agiliza o término da obra.
> Também estão previstos investimentos em infraestrutura rodoviária, com melhora em vias para permitir o fluxo de veículos para a área construída. Para isso, será realizada pavimentação e urbanização de trechos, pela própria iniciativa privada.
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