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Saúde

Vacinação salva seis vidas por minuto, diz estudo

Os dados são de um estudo conduzido pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Das vidas salvas, 64% foram de bebês


Os esforços globais para vacinação da população salvaram 154 milhões de pessoas ao longo dos últimos 50 anos – o equivalente a seis vidas por minuto a cada ano. Os dados são de um estudo conduzido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), realizado entre 1974 e 2024. Das vidas salvas, 64% foram de bebês.

O estudo considerou vacinas que combatem 14 tipos de doenças: difteria, haemophilus influenzae tipo B (Hib), hepatite B, encefalite japonesa, sarampo, meningite A, coqueluche, doença pneumocócica, poliomielite, rotavírus, rubéola, tétano, tuberculose e febre amarela, que contribuíram diretamente para redução de mortes infantis em 40% globalmente e em mais de 50% na África.

Entre as vacinas avaliadas, o imunizante contra o sarampo teve o impacto mais significativo na redução da mortalidade infantil: 60% das vidas salvas.

Em um comunicado, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, descreveu as vacinas como as invenções mais poderosas da história, tornando doenças antes temidas em preveníveis.

No Brasil, após anos de queda na adesão às vacinas, o País conseguiu melhorar as coberturas vacinais de 13 dos 16 imunizantes. Apesar do avanço, os índices ainda estão abaixo das metas, que variam de 90% a 95%.

O infectologista do Comitê de Imunizações da Sociedade Brasileira de Infectologia e da Comissão de Calendários Vacinais da Sociedade Brasileira de Imunizações, Lauro Ferreira Pinto, disse que várias doenças foram foi erradicadas por vacina.

“Apesar da pandemia de covid, nos últimos anos, tivemos poucas doenças importantes. Não temos tantos casos de tétano, difteria, sarampo e catapora. Isso fez com que as pessoas relaxassem em relação à vacinação”.

O infectologista e professor do curso de Medicina da Ufes, Paulo Mendes Peçanha, diz ser fácil identificar os benefícios da vacinação. “Quando estava na faculdade, na década de 1970, a gente ainda atendia pacientes com tétano grave. As pessoas morriam. Hoje, a preocupação é com a queda da cobertura vacinal, fazendo com que a gente volte a ter doenças como coqueluche no Brasil. Retomar essa cobertura tem sido desafiador”.

ENTENDA

Pesquisa

Um estudo conduzido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) apontou que vacinas salvaram 154 milhões de vidas entre 1974 e 2024. Do total, 64% foram de bebês.

Foram consideradas vacinas que combatem 14 tipos de doenças: difteria, haemophilus influenzae tipo B (Hib), hepatite B, encefalite japonesa, sarampo, meningite A, coqueluche, doença pneumocócica, poliomielite, rotavírus, rubéola, tétano, tuberculose e febre amarela, que contribuíram para a redução das mortes infantis em 40% globalmente.

Vacinação no Brasil

Após anos de queda na adesão às vacinas, o Brasil conseguiu melhorar as coberturas vacinais de 13 dos 16 imunizantes do calendário infantil em 2023:

Poliomielite versão oral e inativada, febre amarela, hepatite A, meningocócica C (1ª dose e reforço), pentavalente (que protege contra difteria, tétano, coqueluche, haemophilus influenzae b - Hib e hepatite B), rotavírus, pneumocócica 10 (1ª dose e reforço), tríplice viral (1ª e 2ª dose) e reforço da tríplice bacteriana (DTP).

Imunizante contra gripe é liberado

Importante forma de prevenir casos graves, a vacinação contra a influenza está sendo reforçada. A partir de agora, todas as pessoas acima de seis meses de idade podem receber o imunizante.

A ampliação foi autorizada pelo Ministério da Saúde por meio de ofício enviado aos estados na última terça-feira.

A medida foi anunciada pela ministra Nísia Trindade Lima em sua página das redes sociais. De acordo com a ministra, a estratégia de ampliar a faixa etária da vacinação foi colocada em prática para tentar frear o avanço da gripe.

“Estamos antecipando essa medida para responder ao aumento dos casos de influenza”, disse.

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) reforçou que a ampliação vale para quem ainda não foi vacinado contra a doença.

Os municípios podem começar a vacinar a população, conforme estoques disponíveis.

De acordo com o subsecretário de Estado de Vigilância em Saúde, Orlei Cardoso, a ampliação ocorre devido ao aumento de casos de infecções respiratórias e do estoque de doses.

“Alcançamos pouco mais de 30% do total dos grupos prioritários. A ampliação vem em boa hora, tendo em vista o período sazonal das doenças respiratórias. A vacinação ‘em massa’ vai contribuir para a redução dos atendimentos ambulatoriais e internações durante o período do outono e inverno, pois nesses períodos as doenças de transmissão respiratórias são mais frequentes e as pessoas passam mais tempo em ambientes fechados facilitando a transmissão do vírus de uma pessoa para a outra”, afirmou o subsecretário.

Antes da ampliação, a imunização tinha como público-alvo os grupos prioritários, como idosos, gestantes, povos indígenas e crianças de até 6 anos. A campanha teve início no dia 25 de março, já de forma antecipada.

SAIBA MAIS

Ampliação da faixa etária

Vacinação no Estado

> O Ministério da Saúde autorizou a ampliação da faixa etária da vacinação contra influenza para todas as faixas etárias, a partir dos seis meses.

> A ampliação vale para quem ainda não foi vacinado contra a doença.

> Os municípios podem começar a vacinar a população, conforme estoques disponíveis nas unidades de saúde de cada município.

Campanha

> Desde o início da campanha, em março, a imunização tinha como público-alvo os grupos prioritários, como idosos, gestantes, povos indígenas e crianças de até 6 anos.

> A vacina utilizada é trivalente, ou seja, apresenta três tipos de cepas de vírus em combinação, protegendo contra os principais vírus em circulação no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde.

> O imunizante pode ser administrada na mesma ocasião de outros imunizantes do Calendário Nacional de Vacinação.

Fonte: Ministério da Saúde e Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).

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