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Saúde

Vírus sincicial causa 58% das síndromes respiratórias graves, aponta Fiocruz

Este vírus é responsável por 75% das bronquiolites e 40% das pneumonias em crianças, segundo especialistas


Imagem ilustrativa da imagem Vírus sincicial causa 58% das síndromes respiratórias graves, aponta Fiocruz
O VSR é o principal agente causador de bronquiolite em bebês, uma doença respiratória comum e altamente contagiosa, cujos sintomas principais são tosse e falta de ar |  Foto: Reprodução/Canva

O boletim InfoGripe, da Fiocruz, divulgado nesta quinta-feira (2) mostra aumento de Srag (síndrome respiratória aguda grave) causada pelo VSR (vírus sincicial respiratório), que afeta especialmente crianças. Segundo os dados do boletim, os casos de Srag por VSR em crianças já superam aqueles causados por Covid e representam 58% do total de casos recentes da síndrome.

O VSR é o principal agente causador de bronquiolite em bebês, uma doença respiratória comum e altamente contagiosa, cujos sintomas principais são tosse e falta de ar. Em geral, os casos são leves, mas podem resultar em internações hospitalares. Este vírus é responsável por 75% das bronquiolites e 40% das pneumonias nos pequenos, segundo especialistas.

A crescente circulação do VSR gera aumento da incidência e da mortalidade por infecções respiratórias causadas por esse vírus em crianças de até dois anos. A incidência de novas internações por VSR supera a incidência de Srag associada ao Covid nessa faixa etária nas últimas oito semanas epidemiológicas.

Em 1º de abril deste ano, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou a primeira vacina para gestantes contra o VSR. Desenvolvido pela Pfizer, o imunizante Abrysvo oferece proteção de 82% a bebês de até três meses de idade contra infecções graves.

Mulheres grávidas devem receber uma única dose entre a 24ª e 36ª semana de gestação, como forma de oferecer resposta imune contra infecções respiratórias causadas por VSR nos bebês até 6 meses de idade. Os anticorpos produzidos pelas mães chegam até o bebê por meio da placenta.

No cenário nacional, há sinal de crescimento de síndrome respiratória na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) e de curto prazo (últimas três semanas). Em relação à Srag causada por Covid, no cenário nacional, o vírus permanece em queda, com alguns estados mantendo estabilidade em patamares baixos. A mortalidade por Srag é significativamente mais elevada nos idosos, que são mais afetados pelo vírus do Covid-19.

A gravidade do risco cresce também conforme a idade aumenta e, a partir dos 65 anos, fica cada vez mais perigoso uma infecção do coronavírus, pois esse grupo têm mais chances de ter as formas mais graves da doença. A situação piora se o paciente for acometido por mais de um vírus.

Apesar de afetar principalmente os idosos, Srag por Covid também aflige crianças e, a cada quatro dias, a Covid ainda mata três crianças, em média, no Brasil. Segundo o boletim Observa-Infância, as baixas taxas de cobertura vacinal estão associadas à persistência da mortalidade nessa faixa etária. A vacina contra o vírus faz parte do Calendário Nacional de Vacinação de 2024 e é indicada para crianças de seis meses e para menores de cinco anos.

Entre a totalidade de óbitos, o crescimento da influenza A já faz com que o percentual associado a esse vírus comece a se aproximar do observado para a Covid-19 nas últimas quatro semanas. Nas regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul, desde 25 de março, acontece a campanha de vacinação contra a gripe. A estimativa do Ministério da Saúde é de que 75 milhões de pessoas sejam imunizadas.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou, na terça-feira (30), a ampliação da vacinação contra gripe para todas as pessoas acima de seis meses de idade. A medida foi tomada como resposta ao aumento dos casos de influenza, afirmou a ministra por meio das redes sociais. Antes da ampliação, a imunização tinha como público-alvo os grupos prioritários, como idosos, gestantes, povos indígenas e crianças de até seis anos.

Em 2024, foram notificados 43.490 casos de Srag, 20.067 (46,1%) eram positivos, 16.057 (36,9%) negativos e 4.883 (11,2%) aguardam resultado laboratorial. Nas últimas quatro semanas, os vírus que mais prevaleceram entre os casos positivos foram: VSR (58%), Influenza A (24,3%), Covid-19 (7,9%), e Influenza B (0,4%). Entre os casos de morte com resultado positivo para algum vírus respiratórios, tem-se influenza A (38,%), influenza B (1,1%), VSR (11,6%), e Covid-19 (46,4%).

Ainda de acordo com a nota, 22 unidades federativas apresentam crescimento de Srag no longo prazo, são elas: Alagoas, Amazonas, Amapá, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins.

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