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Saúde

Vacina contra gripe começa a ser distribuída aos estados

Anúncio foi feito ontem pelo Ministério da Saúde. No ES, Sesa agora aguarda chegada das doses para iniciar a campanha


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Imagem ilustrativa da imagem Vacina contra gripe começa a ser distribuída aos estados
Profissional da saúde aplica imunizante: em anos anteriores, crianças e idosos foram os primeiros a se vacinar |  Foto: Leone Iglesias/ AT - 01/06/2019

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou ontem (06) que o governo federal vai enviar aos estados até o fim desta semana a primeira remessa de vacinas contra a gripe. A campanha nacional de imunização contra a doença neste ano foi antecipada para 25 de março, mas deve começar antes disso com a disponibilização das doses aos estados.

As primeiras doses já começaram a ser distribuídas para os estados e, de acordo com nota técnica divulgada ontem pelo Ministério, “uma vez recebendo as doses, os municípios já podem iniciar, de forma antecipada, a estratégia de vacinação contra influenza”.

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) informou que aguarda o envio das doses para iniciar a campanha de vacinação Influenza de forma antecipada no Estado.

Em entrevista recente, o subsecretário de Vigilância em Saúde da Secretaria Estadual de Saúde, Orlei Cardoso, explicou que a antecipação da campanha ocorre também pela circulação do vírus da covid e da dengue, além da influenza.

“A ideia da antecipação é que consigamos prevenir, de forma precoce, no meio de tantas doenças virais, casos graves e internações por gripe”.

De acordo com a ministra Nísia Trindade, a entrega da primeira remessa das vacinas já está sendo realizada nesta semana.

“Isso só foi possível graças ao esforço conjunto do Ministério da Saúde junto ao Instituto Butantan e o Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), vinculado à Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz)”.

Em anos anteriores, crianças e idosos, dentro do público definido pelo Ministério da Saúde, foram os primeiros a serem imunizados, segundo Orlei.

O Ministério da Saúde decidiu mudar a data da campanha após um monitoramento identificar a circulação antecipada dos vírus respiratórios em algumas regiões do País. Tradicionalmente, a campanha é realizada em todo o Brasil entre os meses de abril e maio.

Segundo a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, o adiantamento ocorre porque, desde o ano passado, a pasta tem observado uma antecipação de circulação de vírus respiratórios.

A vacina aplicada pelo ministério é a trivalente, composta de duas cepas do influenza A e uma do B, e pode ser tomada na mesma ocasião de outros imunizantes.

Saiba mais

- Vacinação contra gripe

O Ministério da Saúde vai antecipar a vacinação contra a gripe. Tradicionalmente realizada em todo o Brasil entre os meses de abril e maio, neste ano a campanha terá início mais cedo, em razão do aumento da circulação de vírus respiratórios no País.

A pasta negociou a entrega antecipada dos imunizantes , que já começaram a ser distribuídos para as regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul do País. O anúncio foi feito ontem pelo Ministério da Saúde.

- Motivo da antecipação

Segundo a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, o adiantamento ocorre porque, desde o ano passado, a pasta tem observado uma antecipação de circulação de vírus respiratórios.

- Vacina

A vacina utilizada é trivalente, ou seja, apresenta três tipos de cepas de vírus em combinação, protegendo contra os principais vírus em circulação no Brasil. A estimativa é que 75 milhões de pessoas sejam imunizadas em todo País.

- Podem se vacinar

Crianças de 6 meses a menores de 6 anos, crianças indígenas de 6 meses a menores de 9 anos, trabalhadores da saúde, gestantes, puérperas, professores dos ensino básico e superior, povos indígenas, idosos com 60 anos ou mais, pessoas em situação de rua, profissionais das forças de segurança e de salvamento, entre outros.

Crianças que vão receber o imunizante pela primeira vez deverão tomar duas doses, com um intervalo de 30 dias.

Fonte: Ministério da Saúde.

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