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Saúde

176 grávidas já pegaram dengue este ano no ES

Gestantes podem desenvolver algumas complicações. Médicos alertam para o uso de repelentes e de roupas compridas


Imagem ilustrativa da imagem 176 grávidas já pegaram dengue este ano no ES
A ginecologista e obstetra Daniele Scherrer ressalta que a dengue na gravidez aumenta o risco de aborto |  Foto: Leone Iglesias / AT

Assim como idosos e crianças, gestantes também estão no grupo de risco de desenvolverem complicações devido à dengue. E os casos da doença em gestante têm aumentado no País.

Comparando as semanas epidemiológicas de um a seis do ano passado com o mesmo período de 2024, houve uma alta de 345,2% no número de casos da doença em gestantes, segundo o Ministério da Saúde. No Espírito Santo, 176 grávidas já pegaram dengue este ano até o momento, de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).

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A diretora de Projetos da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, a ginecologista e epidemiologista Angélica Espinoza Miranda, destaca que esse aumento de casos em gestante já era esperado, devido ao número de notificações que aumenta em toda população.

“Só que a gestante faz parte daquele grupo que temos de ter mais cautela, porque ela está mais sujeita a ter complicações e necessitar de internação”, alerta.

Angélica alerta que não há diferença de sintomas das grávidas para a população em geral.

“Sabemos que durante a gravidez a mulher pode ter náusea, dor abdominal e pode confundir alguns sinais de alerta da dengue com sintomas da gravidez. As gestantes devem estar alertas que na persistência de alguns desses sintomas é importante procurar o sistema de saúde”.

A ginecologista e obstetra Daniele Scherrer ressalta que a dengue na gravidez aumenta o risco de abortamento, de oligodramnia (pouco líquido amniótico), de crescimento fetal restrito e de baixo peso ao nascer.

“Os riscos para a mãe estão mais relacionados ao aumento dos sangramentos de origem obstétrica e as alterações fisiológicas da gravidez. Pode aumentar a desidratação e levar a alterações hepáticas e renais”, alerta

O subsecretário de Vigilância em Saúde da Sesa, Orlei Cardoso chama atenção também para o zika vírus. “Como o zika é transmitido pelo mesmo mosquito, a criança pode ser afetada e nascer com microcefalia. A gestante deve se cuidar ainda mais, com o uso de repelente e, se possível, com roupas compridas”.

Saiba mais

Dengue em grávidas

Dados epidemiológicos do ministério revelam um aumento de casos de dengue em gestantes. Comparando as semanas epidemiológicas de 1 a 6 do ano passado com o mesmo período de 2024, houve uma alta de 345,2% no quantitativo de casos da doença em gestantes.

Até o momento, segundo a Sesa, 176 gestantes tiveram dengue no Estado.

Risco

Na gestante, a dengue aumenta risco elevado de complicações graves, tanto para ela quanto para o bebê.

Formas graves da doença, como choque, hemorragias e morte representam riscos para as gestantes, enquanto as complicações para o bebê incluem prematuridade, restrição de crescimento intrauterino e morte fetal.

Como se proteger?

A ginecologista e obstetra Daniele Scherrer afirma que qualquer repelente pode ser usado pela grávida desde que liberado pela Anvisa.

Os melhores são os com icaridina, porque têm um tempo de ação prolongado, durando de 10 a 12 horas. Os demais, a duração gira em torno de duas, quatro ou sei horas, sendo necessária reaplicação durante o dia.

Casos

Até o último sábado (02), foram notificados 52.749 casos de dengue no Espírito Santo e seis mortes confirmadas, além de outras 11 em investigação.

O estado é o terceiro do País com mais notificações para a doença. Desde o início de 2024 até agora, um milhão de casos suspeitos de dengue foram notificados.

10 minutos

No último sábado (02) o Ministério da Saúde lançou a campanha de 10 minutos por semana para a limpeza de casas e quintais, com foco na eliminação do mosquito.

Fonte: Ministério da Saúde, Sesa e especialistas consultados.

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