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Saúde

Pacientes perdem até 20 kg com injeção de R$ 600

O medicamento Ozempic, indicado para tratar diabetes, tem sido utilizado por pessoas que querem emagrecer


Imagem ilustrativa da imagem Pacientes perdem até 20 kg com injeção de R$ 600
Obesidade: tratamentos |  Foto: Divulgação

Tratamento contra o diabetes tipo dois e emagrecimento ao mesmo tempo. É isso o que é proporcionado pelo remédio do momento, o Ozempic. Utilizado em formato de injeção, ele possui doses de 0,25 mg, 0,5 mg e 1 mg, e tem o valor a partir de R$ 600. 

Um caso recente de paciente que fez o uso do fármaco e teve diminuição no número do manequim foi o deputado estadual Wellington Callegari (PL). Em 70 dias, ele emagreceu aproximadamente 20 quilos ao juntar o medicamento com uma dieta que se baseia na reeducação alimentar.

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A endocrinologista Queulla Garret explicou que o Ozempic, que possui como princípio ativo a semaglutida, promove uma série de ações no corpo, conseguindo se ligar a receptores de diferentes regiões, como músculo, fígado, pâncreas e parte cerebral, tendo uma ação multissistêmica. 

“Com isso, consegue dar uma sensação de saciedade precoce e prolongada para o paciente, se ligando a receptores cerebrais. O paciente vai comer menos e menos vezes ao dia”, comentou, abordando a questão do emagrecimento proporcionada. 

Segundo ela, com o medicamento, o paciente pode perder, em média, de 5% a 10% do peso corporal.

Queulla também citou outras ações do remédio: diminui o glucagon (hormônio que aumenta a produção de glicose), melhora a ação da insulina e diminui a formação de glicose no fígado. 

“O Ozempic consegue um controle das pessoas com diabetes muito interessante, o que faz com que o paciente diminua seus riscos cardiovasculares”, completou.

medicamento

A endocrinologista Gisele Lorenzoni comentou que, por mais que seja indicado em bula apenas para diabéticos, pessoas que não possuem a doença também passaram a usar o fármaco com a função principal de emagrecimento.

De acordo com ela, para atender a esse público em específico foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) um novo medicamento, o Wegovy.  

“Ele também é a semaglutida, a mesma do Ozempic, porém em uma dose mais elevada. Esse é um medicamento que pacientes que não têm diabetes tipo dois podem utilizar para a perda de peso, lembrando sempre, com indicação e orientação médica”.

Segundo Queulla, o medicamento estará disponível no segundo semestre deste ano.

“Remédio não é cosmético”, alertam especialistas

Especialistas afirmam que o Ozempic não é cosmético e não deve ser utilizado para fins estéticos. 

“A indicação do Ozempic não pode ser para fins estéticos. Em bula, ele está liberado para pacientes com diabetes”, disse Queulla Garret, endocrinologista.

Ela também deixou claro que a semaglutida foi estudada para o tratamento contra a obesidade e que terá sua nova formulação com o nome de Wegovy, em doses maiores, de 2,4 mg. Em outros países, o Wegovy já é utilizado.

No Brasil, de acordo com especialistas, a previsão de chegada desse novo remédio, que foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em janeiro deste ano, é para o segundo semestre.   

Já que o Wegovy ainda não está disponível no Brasil, médicos receitam o Ozempic de maneira off label (uso de medicamento de forma diferente da descrita na bula) com o objetivo de emagrecimento do paciente.  

Especialistas destacam que a utilização dessa droga com o intuito de perder peso também deve ser para casos de saúde e não estéticos. Pacientes devem ter obesidade ou sobrepeso com comorbidade para fazer o uso, pois os efeitos colaterais podem superar o benefício de uma perda de peso por reeducação alimentar.

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Consulta pública para incorporar remédio ao SUS

De acordo com a  Gerência Estadual de Assistência Farmacêutica (Geaf), o  medicamento Ozempic (semaglutida) não está liberado para uso no Sistema Único de Saúde (SUS) para atendimento aos pacientes e também não há consulta pública para sua incorporação pelo Ministério da Saúde.

Por nota, o órgão afirmou que, no entanto, há uma consulta pública em andamento pelo Ministério da Saúde para subsidiar a avaliação quanto à incorporação de um outro medicamento: o Saxenda (liraglutida) de 3 mg no SUS. 

O Geaf explicou que ele é utilizado para o tratamento de pacientes com obesidade e Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 35 kg/m, com pré-diabetes e alto risco de doença cardiovascular, e é um medicamento com princípio ativo  semelhante à semaglutida.

De acordo com o endocrinologista Laerte Damasceno, essa ação de incluir o remédio liraglutida  na cartela de medicamentos do SUS é bastante positiva. 

“Considero que será uma incorporação importante porque ele abre caminho para a semaglutida e outras drogas. Até porque não há nenhuma droga para tratamento de obesidade no SUS. Essa é uma doença que afeta principalmente as classes C e D, então é fundamental ter a disponibilidade”, disse. 

Segundo o profissional, o Saxenda (liraglutida), que é uma droga de administração diária, consegue propiciar uma perda de 6% a 9% do peso corporal no paciente e, em determinadas pessoas, pode causar efeitos colaterais como náusea e diarreia.


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Ozempic

Por bula, é um remédio voltado para tratar o diabete tipo 2. 

Por mais que seja destinado a pacientes diabéticas, o remédio está sendo bastante utilizado por pessoas que querem perder peso.

Com o uso do medicamento, o paciente pode perder, em média, de 5% a 10% do peso corporal.

Os valores do Ozempic variam e podem ser encontrados a partir de R$ 600.

É administrado como injeção sob a pele e está disponível em doses de 0,25 mg, 0,5 mg e 1 mg.

É fundamental fazer o uso da droga com acompanhamento médico.

Não pode ser usado por menores de 18 anos, grávidas e pacientes com alergia à medicação.

Ações no corpo

O ozempic promove uma série de ações, conseguindo se ligar a receptores de diferentes regiões, como músculo, fígado, pâncreas e  cérebro, tendo uma ação multissistêmica.

Por conta disso, consegue dar uma sensação de saciedade precoce e prolongada para o paciente. A pessoa acaba comendo menos e  menos  vezes ao dia.

Outras ações do Ozempic são: melhora a ação da insulina, diminui o glucagon (hormônio que aumenta a produção de  glicose) e reduz  a formação de glicose no fígado.

É um medicamento positivo para pacientes com diabetes, diminuindo seus riscos cardiovasculares.

No SUS

Não está presente no Sistema Único de Saúde (SUS) e também não há consulta pública para a incorporação dele.

Wegovy

Possui semaglutida como princípio ativo, com doses maiores  que o Ozempic, de 2,4 mg.

Foi aprovado para ser utilizado no Brasil pela  Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em janeiro  e é voltado para o controle da obesidade. 

De acordo com especialistas, é possível que esteja disponível a partir do segundo semestre deste ano.

Fonte: Especialistas consultados e pesquisa A Tribuna.

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