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Saúde

Novidades na medicina para ter gravidez segura

Congresso em Vitória apresenta técnicas novas, como uma que permite que dois fetos recebam nutrientes de forma mais equilibrada


Imagem ilustrativa da imagem Novidades na medicina para ter gravidez segura
Participantes durante Congresso de Ginecologia e Obstetrícia que começou na quinta, na capital, e termina nesta sexta-feira |  Foto: Leone Iglesias/ AT

Na busca por gestações mais seguras, para as mães e bebês, novas tecnologias estão sendo aplicadas à medicina.

Uma das novidades, que está começando a ser aplicada no Espírito Santo, é a cirurgia intrauterina para tratamento da síndrome de transfusão feto-fetal, que ocorre na gravidez gemelar – onde há apenas uma placenta.

A técnica permite que os dois fetos consigam receber nutrientes de forma mais equilibrada.

O assunto foi discutido durante o 27º Congresso Espírito Santense de Ginecologia e Obstetrícia (Cesgo) que começou ontem, em Vitória, e termina hoje.

O obstetra Naeme José de Sá Filho, especialista em Medicina Fetal e com habilitação internacional em cirurgia fetal, explicou que na gestação monocoriônica (de univitelino), quando os bebês dividem a mesma placenta, pode haver também divisão do sangue.

“Essa é uma situação grave, onde um bebê recebe muito sangue e o outro recebe pouco, e com isso os bebês podem falecer. A intervenção serve para tentar salvar um desses bebês. Se não for tratada, pode levar a morte dos dois”.

Para a cirurgia é introduzido no útero, um fotoscópio, possibilitando avaliar a placenta. “Com uma laserterapia conseguimos cauterizar e tirar essas conexões, permitindo tratar esse problema de desbalanço que vai mais para um bebê do que para o outro”, explicou.

A identificação desse desbalanço sanguíneo, segundo o obstetra, é feita por meio da ultrassonografia. “Paciente que tem gemelar, principalmente de uma única placenta, tem de fazer ultrassom a cada 15 dias, principalmente para identificarmos quando vai precisar de intervenção”.

Referência nacional em medicina e cirurgia fetal, o médico Renato Ximenes ressalta que muitas vezes os bebês não conseguem sobreviver porque o diagnóstico não é feito de forma adequada.

Outra técnica é a cirurgia para a correção da espinha bífida (defeito no fechamento da coluna vertebral) feita no bebê ainda no útero da mãe. “Se não for tratada a criança pode ter dificuldades para andar. A cirurgia fetal minimiza isso e melhora o prognóstico”, frisa Ximenes.

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