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Saúde

Estresse já afeta a saúde de 2 milhões no ES

Levantamento apontou que 48,59% dos brasileiros apresentam níveis do problema alterados e 34,26% estão hipertensos


Imagem ilustrativa da imagem Estresse já afeta a saúde de 2 milhões no ES
Thiago Dal Bó, de 33 anos, passou por dois quadros de covid-19 |  Foto: Douglas Schneider/AT

Fator de risco para o desenvolvimento de diversas doenças, o estresse já afeta a saúde de cerca de 2 milhões de pessoas no Estado. 

Um levantamento apontou que 48,59% dos brasileiros que realizaram exames apresentaram níveis de estresse alterados e 34,26% estão hipertensos.

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Segundo a pesquisa, dos 14.767 check-ups realizados, 7.176 mostraram alteração, segundo levantamento da StarCheck (da Healthtech Starbem), ferramenta de inteligência artificial capaz de aferir  sinais vitais. O estudo, que analisou dados de janeiro a maio de 2022, também mostrou que os homens são mais afetados.

A médica psiquiatra e psicogeriatra Maria Benedita Reis explicou que o estresse é uma reação natural do organismo animal, diante de perigo ou ameaça. 

“No caso do ser humano, diante de um estresse, a pessoa fica em estado de alerta, que pode causar alterações físicas e emocionais. Essas reações ao estresse são naturais. No entanto, em excesso, o estresse se torna prejudicial”.

Ela revelou que esse excesso pode causar elevação da pressão arterial, arritmias cardíacas, sensação de desmaio ou de morte iminente, além de dificuldade de concentração, falta de ânimo e de forças, dificuldades nas relações familiares, na escola ou no trabalho.

O médico psiquiatra Vicente Ramatis reforçou que o estresse causa alterações  metabólicas, como nos níveis de cortisol e insulina, além de alterações psíquicas. “São comuns alterações na memória, no sono, no apetite e irritabilidade”.

Ramatis enfatizou que  alguns fatores estão relacionados com o aumento do número de pessoas com altos níveis de estresse. “Temos visto jovens usando drogas e bebendo muito cedo, além de maior vício em jogos eletrônicos e falta da prática de atividade física. A covid-19 também desencadeou os quadros como sequelas”.

A psicóloga clínica Marina Miranda revelou que os níveis altos de estresse a curto e a longo prazo são prejudiciais. “A nossa alta carga de trabalho e alta carga mental têm causado esses casos”. 

Ela alertou que isso pode levar pacientes a desenvolverem quadros de ansiedade, depressão e até a somatização no corpo. “Muitas pessoas começam a desenvolver dores no corpo, na cabeça, gastrite, além de outras doenças, pois afeta o sistema imunológico”.

Corrida de rua para aliviar a tensão

Depois de passar duas vezes por quadros de covid-19, o gesseiro Thiago Dal Bó, de 33 anos, viu seu estresse chegar ao extremo. 

Como resultado, além da irritabilidade, passou a ter insônia, ganhar peso, perder cabelo, além de ter mudanças até mesmo no paladar. “Fui ao médico e ele me orientou que fizesse exercício físico. Até tinha entrado na academia, mas não era suficiente, então comecei a correr”.

Segundo Thiago, mesmo sem nunca ter corrido, ficou sabendo de um grupo de amigos que corria na rodovia Leste-Oeste e começou a participar, no final de 2021. “Fui aos poucos e nunca mais parei. Hoje, somos amigos e participamos de corridas de rua. O estresse diminuiu bastante e a qualidade do sono melhorou muito”.

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Estresse

O que é

o estresse É uma reação natural do organismo, que ocorre quando a pessoa vivencia situações de perigo ou mesmo de ameaça. 

Esse mecanismo nos coloca em estado de alerta ou alarme, provocando alterações físicas e emocionais. 

A reação ao estresse é uma atitude biológica necessária para a adaptação às situações novas.    

Imagem ilustrativa da imagem Estresse já afeta a saúde de 2 milhões no ES
Dores no estômago são comuns |  Foto: Arquivo/AT

Tipos de estresse

Agudo

é mais intenso e curto, sendo causado normalmente por situações traumáticas, mas passageiras, como a depressão na morte de um parente.

Crônico

afeta a maioria das pessoas, sendo constante no dia a dia, mas de uma forma mais suave. A evolução do estresse se dá em três fases:

1 Fase de Alerta: ocorre quando o indivíduo entra em contato com o agente estressor. Nesse caso, pode ser mãos e/ou pés frios; boca seca; dor no estômago; suor; tensão e dor muscular, por exemplo, na região dos ombros; aperto na mandíbula/ranger os dentes ou roer unhas/ponta da caneta; diarreia passageira; insônia; batimentos cardíacos acelerados; entre outros.   

Imagem ilustrativa da imagem Estresse já afeta a saúde de 2 milhões no ES
Insônia é um dos sintomas fraquentes em pessoas estressadas |  Foto: Arquivo/AT

2 Fase de Resistência: o corpo tenta voltar ao seu equilíbrio. O organismo pode se adaptar ao problema ou eliminá-lo. Nessa fase, a pessoa pode apresentar problemas com a memória, mal-estar generalizado, formigamento nas mãos ou pés,  mudança no apetite, aparecimento de problemas de pele, hipertensão arterial,  gastrite prolongada, tontura,   irritabilidade excessiva, desejo sexual diminuído, entre outros.

3 Fase de Exaustão: nessa fase  surgem diversos comprometimentos físicos em forma de doença. Entre os sintomas, há diarreias frequentes, dificuldades sexuais, formigamento nas extremidades, insônia, tiques nervosos, hipertensão, problemas de pele prolongados, mudança extrema de apetite,  tontura frequente, úlcera  entre outros.

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